por Nicolette Lacerda Soares - nicolettelacerda@uol.com.br
"A vida vem de muito longe". Bert Hellinger, criador da psicologia sistêmica.
Hoje, a maioria dos cosmólogos acredita que o Universo começou entre 8 e 15 bilhões de anos atrás, com o Big Bang. Conforme o Universo se expandia e se resfriava, surgiram as partículas elementares: elétrons, pósitrons, fótons e neutrinos. Resfriando-se ainda mais, essas partículas começam a formar ligações estáveis entre si, dando origem aos átomos de hidrogênio e hélio. A matéria havia nascido.
Milhões de anos foram necessários para que átomos mais complexos se formassem pelo processo de fusão. A matéria evoluiu, mas levou dez bilhões de anos para criar os cento e tantos elementos químicos.
Essa diversidade química, pedra fundamental dos sistemas da vida, fez com que as mudanças ocorressem em milhões de anos, e depois, cada vez mais depressa. Milhões de anos atrás era a evolução biológica que estava se acelerando. As primeiras células vivas apareceram há cerca de 3,5 bilhões de anos, os mamíferos começaram a evoluir há cerca de 60 milhões de anos.
Eis que surge o Homo Sapiens, pela primeira vez, sobre a Terra há cerca de um quarto de milhão de anos. Com os humanos, o desenvolvimento da agricultura acelerou o ritmo do progresso. A Humanidade começa, então, por dominar o elemento fogo, associado à criatividade, podendo assim sobreviver a invernos mais frios, expandir sua dieta com alimentos cozidos e produzir ferramentas mais resistentes pela fusão dos metais. A seguir, ampliou seu domínio sobre o elemento terra, associado ao mundo concreto, emigrando dos territórios conhecidos do continente africano para terras mais longínquas. E, finalmente, as grandes navegações lhe deram o domínio do elemento água, dos mares. O elemento água simboliza o mundo emocional. No século XIX, o progresso veio via avanço industrial.
Restava, ao ser humano, a conquista do elemento ar, símbolo do mundo mental. O Dr. Edgard Mitchell, astronauta, nos deu a visão do planeta Terra visto do espaço. Fundador do Noetic Institute of Science, teve o insight de que todos os átomos são conscientes e inteligentes, de que matéria inerte não existe e de que tudo no Universo é constituído da mesma substância. Nesse momento o homem se torna ao mesmo tempo, o observador e o objeto a ser observado.
Atualmente é a tecnologia da informação que está empurrando o ritmo do progresso. A exploração e o desenvolvimento da mente humana são os próximos passos lógicos em nosso processo evolucionário. Torna-se crítico considerar o que significa esse desenvolvimento interior num nível pessoal. De que maneira pode ser encorajado e facilitado?
Aos conceitos newtonianos da Física foram acrescentados novos enfoques com Einstein e a sua Teoria da Relatividade. Enquanto Einstein se ocupou do infinitamente grande, da relação entre energia e matéria, outro ramo da física, a Física Quântica, se dedicou ao infinitamente pequeno, ao que se passava no silencioso interior dos átomos.
Na medicina, a conseqüência foi uma mudança da visão mecanicista do organismo humano constituído de músculos, ossos, nervos, que podiam ser cortados, trocados e substituídos por outros, pela visão holística de um ser humano integrado em corpo, mente e espírito, em que se procuram as causas das doenças, ao invés de somente eliminar os sintomas.
Na terapia, depois das idéias inovadoras de Freud que dominaram o século XX, com a “talking cure”, passou-se aos novos conceitos da Neurociência. Descobriu-se que o sistema nervoso autônomo, ou mente subconsciente, que controla as funções involuntárias do corpo, os hormônios e as emoções, podia ser acessado. Mais ainda, a mente subconsciente podia ser reprogramada com idéias muito mais saudáveis. Verificou-se também que essa mente aprende por repetição.
Longos anos de terapia contribuiriam para reforçar os fatos mesmos do passado que se queriam curar, enquanto a PNL (Programação Neuro-Linguística) reprogramava a mente subconsciente para pensamentos muito mais harmoniosos. Verificou-se ainda que o tempo necessário para reprogramar a mente era de 21 dias, igual tempo que os neurônios levam para estabelecer uma nova conexão dentro do cérebro. Essa descoberta nos mostrou que o aprendizado não precisa ser difícil nem doloroso. Ninguém precisa mais ajoelhar em grão de milho para aprender. O aprendizado se torna lúdico e prazeroso.
Os filmes “Quem Somos Nós?” e “O Segredo”, nos trazem inúmeras novas informações sobre esse campo, mostrando que a Expansão da Consciência trata de criar novas soluções e novas visões das situações dentro do nosso cérebro, ao invés de usar sempre o caminho preferencial dos neurônios, repetindo comportamentos anteriores.
Essa área do desenvolvimento da mente e do espírito humano pode se tornar mais significativa do que o desenvolvimento técnico acelerado. A próxima grande transição poderá ser chamada a Idade da Consciência. É essencial experimentarmos uma profunda mudança de valores e acordarmos para nossa espiritual riqueza interior.
Toda a humanidade se encontra em uma espiral evolucionária global, que está se acelerando a cada dia. Podemos falar em reprogramação. As duas metades de cérebros humanos estão começando a se comunicar entre si de forma totalmente diversa do que se dava no passado. A humanidade está começando a mudar, uma vez que essa nova conexão entre os hemisférios direito e esquerdo começa a se ampliar e a crescer. Uma nova relação com o espaço e o tempo é experimentada. E é aí que chegaremos à parte que é real - o presente. Se formos capazes, em determinado ponto, de remover a linha de tempo e nos colocarmos no agora, tudo irá mudar e veremos as coisas como elas realmente são.
Milhões de anos foram necessários para que átomos mais complexos se formassem pelo processo de fusão. A matéria evoluiu, mas levou dez bilhões de anos para criar os cento e tantos elementos químicos.
Essa diversidade química, pedra fundamental dos sistemas da vida, fez com que as mudanças ocorressem em milhões de anos, e depois, cada vez mais depressa. Milhões de anos atrás era a evolução biológica que estava se acelerando. As primeiras células vivas apareceram há cerca de 3,5 bilhões de anos, os mamíferos começaram a evoluir há cerca de 60 milhões de anos.
Eis que surge o Homo Sapiens, pela primeira vez, sobre a Terra há cerca de um quarto de milhão de anos. Com os humanos, o desenvolvimento da agricultura acelerou o ritmo do progresso. A Humanidade começa, então, por dominar o elemento fogo, associado à criatividade, podendo assim sobreviver a invernos mais frios, expandir sua dieta com alimentos cozidos e produzir ferramentas mais resistentes pela fusão dos metais. A seguir, ampliou seu domínio sobre o elemento terra, associado ao mundo concreto, emigrando dos territórios conhecidos do continente africano para terras mais longínquas. E, finalmente, as grandes navegações lhe deram o domínio do elemento água, dos mares. O elemento água simboliza o mundo emocional. No século XIX, o progresso veio via avanço industrial.
Restava, ao ser humano, a conquista do elemento ar, símbolo do mundo mental. O Dr. Edgard Mitchell, astronauta, nos deu a visão do planeta Terra visto do espaço. Fundador do Noetic Institute of Science, teve o insight de que todos os átomos são conscientes e inteligentes, de que matéria inerte não existe e de que tudo no Universo é constituído da mesma substância. Nesse momento o homem se torna ao mesmo tempo, o observador e o objeto a ser observado.
Atualmente é a tecnologia da informação que está empurrando o ritmo do progresso. A exploração e o desenvolvimento da mente humana são os próximos passos lógicos em nosso processo evolucionário. Torna-se crítico considerar o que significa esse desenvolvimento interior num nível pessoal. De que maneira pode ser encorajado e facilitado?
Aos conceitos newtonianos da Física foram acrescentados novos enfoques com Einstein e a sua Teoria da Relatividade. Enquanto Einstein se ocupou do infinitamente grande, da relação entre energia e matéria, outro ramo da física, a Física Quântica, se dedicou ao infinitamente pequeno, ao que se passava no silencioso interior dos átomos.
Na medicina, a conseqüência foi uma mudança da visão mecanicista do organismo humano constituído de músculos, ossos, nervos, que podiam ser cortados, trocados e substituídos por outros, pela visão holística de um ser humano integrado em corpo, mente e espírito, em que se procuram as causas das doenças, ao invés de somente eliminar os sintomas.
Na terapia, depois das idéias inovadoras de Freud que dominaram o século XX, com a “talking cure”, passou-se aos novos conceitos da Neurociência. Descobriu-se que o sistema nervoso autônomo, ou mente subconsciente, que controla as funções involuntárias do corpo, os hormônios e as emoções, podia ser acessado. Mais ainda, a mente subconsciente podia ser reprogramada com idéias muito mais saudáveis. Verificou-se também que essa mente aprende por repetição.
Longos anos de terapia contribuiriam para reforçar os fatos mesmos do passado que se queriam curar, enquanto a PNL (Programação Neuro-Linguística) reprogramava a mente subconsciente para pensamentos muito mais harmoniosos. Verificou-se ainda que o tempo necessário para reprogramar a mente era de 21 dias, igual tempo que os neurônios levam para estabelecer uma nova conexão dentro do cérebro. Essa descoberta nos mostrou que o aprendizado não precisa ser difícil nem doloroso. Ninguém precisa mais ajoelhar em grão de milho para aprender. O aprendizado se torna lúdico e prazeroso.
Os filmes “Quem Somos Nós?” e “O Segredo”, nos trazem inúmeras novas informações sobre esse campo, mostrando que a Expansão da Consciência trata de criar novas soluções e novas visões das situações dentro do nosso cérebro, ao invés de usar sempre o caminho preferencial dos neurônios, repetindo comportamentos anteriores.
Essa área do desenvolvimento da mente e do espírito humano pode se tornar mais significativa do que o desenvolvimento técnico acelerado. A próxima grande transição poderá ser chamada a Idade da Consciência. É essencial experimentarmos uma profunda mudança de valores e acordarmos para nossa espiritual riqueza interior.
Toda a humanidade se encontra em uma espiral evolucionária global, que está se acelerando a cada dia. Podemos falar em reprogramação. As duas metades de cérebros humanos estão começando a se comunicar entre si de forma totalmente diversa do que se dava no passado. A humanidade está começando a mudar, uma vez que essa nova conexão entre os hemisférios direito e esquerdo começa a se ampliar e a crescer. Uma nova relação com o espaço e o tempo é experimentada. E é aí que chegaremos à parte que é real - o presente. Se formos capazes, em determinado ponto, de remover a linha de tempo e nos colocarmos no agora, tudo irá mudar e veremos as coisas como elas realmente são.
Texto revisado por Cris
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