segunda-feira, 17 de setembro de 2018

EXU SETE PUNHAIS


domingo, 18 de janeiro de 2015


Por Tranca Rua das Almas em resposta ao cavalo Eduardo de Oxossi – Médium de corrente no Templo de Umbanda Caboclo Ubirajara (SP) em resposta ao internauta Valdo Moreira dos Santos.



Vamos começar cantando: “Sem Exu não se pode fazer nada...Exu é homem das 7 encruzilhadas...7 facas bem cruzadas...em cima de uma mesa...Sarava Sete Facadas...O homem da Magia Negra”.

Antes de entrarmos nas palavras de Exu Tranca Ruas das Almas, gostaria de chamar a atenção do leitor para a tradução literal que carrega o nome “EXU SETE PUNHAIS” em uma breve pesquisa na qual fui intuído a fazer antes de concluir o texto com as colocações do meu guardião.

O “Punhal” é uma arma branda presente milenarmente antes de cristo. Trata-se de uma lâmina curta, estreita, penetrante e cortante que pode ou não conter cabo em forma de cruz. Passou a ser utilizado durante guerras medievais, em especial fortemente presente no império romano onde acompanhava o gládio estendendo-se pela Europa medieval, como uma arma de guerra complementar à espada. 

Se fizermos uma busca pela internet a começar pelo Wikipédia veremos que no Brasil, o punhal foi bastante modificado, recebendo o nome de estilete de forma geral no sertão brasileiro, seu uso era muito comum tanto no pampa gaúcho (chamado no Sul de estilete ou espeto, sendo usado junto com a adaga e o sabre entre os farroupilhas), quando seu comprimento era ampliado, servindo para preparo do churrasco, tanto para assá-lo como para levá-lo à mesa.

Já o nome “Exu” caracteriza resumidamente os espíritos que já encarnaram na terra em alguma (s) vida (s) passada e em sua maioria, tiveram em encarnações anteriores cometidos vários crimes, delitos ou ações inadequadas de modo a prejudicar seriamente sua ou a evolução espiritual de outro (s), sendo assim estes espíritos optaram e tiveram a permissão/merecimento por prosseguir sua evolução espiritual através da prática da caridade, incorporando nos terreiros de Umbanda, Candomblé, Quimbanda, etc. Neste contexto de pesquisa, consigo entender o que o Sr Tranca Rua das Almas quis me dizer:

“Nesta religião o que faz menção a 7, representa a sete linhas, trata-se de um guia ou entidade que encontra-se em grau evolucionário de sétima grandeza. Quando diz-se sete saias não se quer dizer que uma pombo-gira tem sete maridos, mas em seu mistério, sete permissões de atuação! O que não o faz eles melhores ou piores que outros guias, pois nesta mesma religião, a evolução é uma régua que só compara um sujeito com ele mesmo e nunca com outro. Neste raciocínio cada fardo, mistério, pecado e degrau evolucionário de cada sujeito existente somente pode ser medido quando comparado com cada matéria e espírito do seu respectivo avaliado. É um mundo em que a sua régua apenas serve para medir você e não servirá para medir mais ninguém! Vamos pelo começo! Se ele é Exu, e guardião, é caminho, é neutro, é equilíbrio, é soldado a mando de Ogum, de Olorum e Oxalá! É lei, é ordem, é mensagem, é direção, é força, é magia e determinação. Se é Exu sete...é tudo isso com o mínimo de permissão em sete pontos de força da natureza diferentes. Se tem faca, adaga ou punhal no nome, traz consigo a ênfase no ponto de força do ferro, da arma, da lei consequentemente, em Ogum. Traz ainda a simbologia magistica do corte (cortar maldades, cortar demandas, cortar amarrações, cortar forças má intencionadas), da perfuração (abrir uma ferida para cicatrização, perfurar para corrigir um opressor) podendo neste ultimo trabalhar na linha de Omolu, Abaluaê (cura, morte, transformação). Por esta característica, é ainda um Exu que manuseia um instrumento tão antigo, mas tão antigo que antecede a presença de Oxalá na reencarnação de Jesus Cristo em terra. É um Exu ancião, tatá, velho, vivido, sábio e raro, muito pouco visto nos terreiros de hoje pois dado a sua sabedoria e vivência, esta linhagem está cumprindo sua missão e não demanda mais vir em terra em grande escala como linhas mais populares. Quando uma determinada linhagem cumpre a sua missão, ela não demanda mais prestar a caridade na função de incorporação pois sua dívida de vidas passadas já foi paga! É o caso de Exus milenares vistos no inicio desta religião e hoje praticamente não mais encontrados fora dos livros e escritas sagradas. Já lhe disse uma vez, cada Exu é o único que pode responder por si mesmo e revelar ou não a sua história, os seus mistérios, os seus segredos e pode escolher fazer isso apenas a quem lhe é merecedor. Diga a este filho para procurar o pai e guardião dele que a resposta, confirmação e direção virá na força de sete punhais, na leveza de sete adagas e na resistência das sete encruzilhadas.” – Tranca Rua das Almas.


domingo, 2 de setembro de 2018

No dia do amigo, palavras de um Exu Guardião

20 DE JULHO DE 2012



Hoje é o dia dos amigos... e melhor do que eu escrever sobre amizade, é eu citar amizade à moda Exu.
“Quer saber quem é seu amigo? Caia. Caia bem fundo. Fique na completa e total obscuridade. E então clame por auxílio. Nessa hora, você saberá realmente quem são seus amigos…
Invariavelmente, eles vêm nessa ordem:
Primeiro, Deus. O Criador de tudo que é vive dentro de você e jamais o abandona. Ele é sua força, seu Norte, sua consciência. Ele é seu ponto de partida e seu destino final. Ele é seu maior e melhor amigo.
Segundo, suas forças. Mesmo aquele que não cultua os Sagrados Orixás é abençoado por suas forças divinas que o sustentam, amparam e acolhem. Sem Eles, o ser perderia sua identidade, suas aspirações, sua força e coragem na Vida. Suas forças naturais te dão a vontade de viver, o impulso à evolução, o sentimento de “raiva” necessário para transpor os momentos difíceis e vencer as batalhas da existência. Suas forças espirituais o seguem há muito tempo. Estão contigo a todo momento, e bem antes do seu nascimento já estavam ao seu lado te dando conselhos, direcionamento, suporte emocional, mental e físico. São eles as almas queridas que se importam e querem vê-lo livre, afinal, da roda encarnatória.
E terceiro, sua família. Quando digo família, refiro-me a dois grupos – sua família carnal, formada por seus pais, filhos, irmãos, tios, tias, primos, marido, esposa; e sua família espiritual, formada por “almas afins” que vibram na mesma frequência e portanto identificam-se e acolhem-se mutuamente. Pelo menos um integrante de alguma dessas “famílias” há de te responder… e geralmente é aquele que tem contigo maior afinidade espiritual/vibracional.
E agora, pergunto: eu citei aí as aparências? O dinheiro? O carro? A casa na praia? A festa de arromba?
Imbecil é aquele que pensa que sua Vida define-se pelo lado material da questão. Vocês todos são almas em experiência transitória na carne. Urge que todos vocês destinem um pouco mais de tempo às questões espirituais e menos às futilidades da existência material.
Eu, como Guardião à esquerda, sou o primeiro a dizer: divirtam-se! Mas também serei o primeiro a dizer: Fodam-se! (assim mesmo, com letra maiúscula… ahahahah…) Pois os avisos estão por todos os lados e só não vê quem não quer ver!
Portanto, pensem bem no valor que dão a cada coisa na Vida… avaliem suas prioridades, revejam prós e contras de atitudes, palavras e pensamentos. Mudem. Evoluam.
Assim, quem sabe, um dia poderei chamar a todos vocês de meus Amigos.
Seu Guardião na Lei”
Fonte: Sarah Siqueira

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