segunda-feira, 28 de outubro de 2013

MELQUISEDEQUE - HEXAGRAMA DE CÓDIGOS DE CURA


HEXAGRAMA DE CÓDIGOS DE CURA
Mensagem de Melquisedeque
Canalizado por Ojo de Sírio
Em 27 de outubro de 2013



As mudanças na Terra estão começando a se manifestar.

Anunciamos dias atrás que ocorreriam mudanças físicas.

Aqui vocês as têm.

Porém virão mudanças mais fortes.

Até 03 de novembro vocês terão a oportunidade de liberar a raiva.

São dias de fechar as feridas de outras vidas e os abusos que se apresentam nesta.

São dias de marcar limites, dias de elevar a autoestima, de mostrar ao mundo quem vocês são e qual caminho vocês decidem tomar.

Já sabem que isto implica em perdas.

Não tenham medo, essas perdas são necessárias.

Apesar da dor, porque são pessoas muito próximas, vocês compreenderão que são pessoas que criam obstáculos ao seu crescimento pessoal, ao seu de desenvolvimento, ao seu desempenho como trabalhadores da luz.


Exercício de cura durante seis dias, até 03 de novembro

Trabalharemos com o hexagrama que é gerado dentro da Estrela de Davi.

Ela é a estrela do conhecimento universal.

Simboliza a união dos opostos, as polaridades diferentes que encontram o equilíbrio no centro, na fusão.

Da fusão nasce o hexágono: são as seis facetas da luz solar, da consciência solar.

É o momento de trabalhar cada uma das faces do hexágono.

Cada face tem um código que vocês devem integrar.

A cada dia, durante seis dias, vocês devem trabalhar em um dos códigos.

Depois do enraizamento e conexão, peçam que se delineie no chão uma Estrela de Davi com luz dourada.

Vocês se encontrarão no centro onde se unem os triângulos formando o hexagrama.

Pouco a pouco vocês verão que o hexagrama irá tomando a terceira dimensão e começará a crescer, rodeando-os com luz dourada.

Uma grade de luz dourada em forma de hexágono os rodeará, a luz do núcleo da Terra passará e alcançará o universo.

Vocês sentirão muito calor, uma revolução interior, como ansiedade, taquicardia, tremores, suador, náuseas.

É a ativação da energia solar em vocês.

Então peçam ao hexagrama: em nome do eu sou em mim, peço ao hexagrama que me mostre o código que preciso trabalhar hoje.

Vocês verão imagens, palavras (podem ser em outros idiomas, inclusive antigos), cores... anotem tudo que lhes aparecer.

São os códigos para a cura de vocês.

Em continuação, desenhem em sua aura com luz dourada os códigos que lhes foram dados e peçam: em nome do eu sou em mim, eu peço que estes códigos se impregnem em minha aura e sejam ativados no momento necessário.

Este exercício ajudará vocês na cura pessoal para o portal do dia 3.

Lembrem-se de que para serem bons trabalhadores da luz, vocês devem trabalhar pessoalmente em vocês todos os dias...


Obrigada a todos por compartilhar a mensagem.



Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com/

Respeite todos os créditos

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Filhos de Ogum

ogum-10


 Cidade pequena, casinhas simples, morada de gente boa e trabalhadora, como tantas que há por este Brasil afora.
Gente que vive na lida de plantar e colher os frutos da Mãe Terra para alimentar as próprias bocas e as de outras gentes que não conhecem os mistérios desse labor.

Quem lida na terra trabalha de enxada na mão, cavando a fertilidade do solo, na magia da agricultura. É artesão do alimento que traz força para o corpo e esperança para o espírito vestido de carne, nas muitas passagens da vida. É um passageiro do tempo, mas coloca os pés sobre a terra fértil para nunca se esquecer de que tudo carrega a semente do bem, da doação, da riqueza e da multiplicação Divinas. É gente que abre caminho para muitos caminhos. É gente da Lei do Senhor Ogum. São filhos de Ogum.

Ogum que também é o Grande Ferreiro, o Pai da Agricultura, o Senhor das comidas simples e boas que nutrem a vida na carne e nos preparam, na simplicidade, para percebermos e recebermos a Ordem soberana de Deus, que impera sobre todas as coisas.

A Terra fertilizada pelas mãos calejadas dessa gente simples prepara o nosso espírito para o entendimento de que é preciso haver ordem, trabalho, paciência, um tempo de espera, dedicação e amor, para a colheita dos frutos desejados. E o Senhor Ogum nos ensina isso, ordenando o nosso íntimo nas lutas diárias. Pois é preciso arar a terra, semear, cuidar, retirar os matinhos indesejáveis que podem atrapalhar a plantação, para depois colhermos frutos bons e suculentos. E observando a lida incansável dessa gente da terra, percebemos que precisamos também arar o nosso íntimo, separar o joio do trigo, enfrentar os vícios e as ilusões, para que a nossa força interior brilhe e nos conduza no bem e para o bem, com Ordem e segurança. Somos filhos de Ogum.

Mas a batalha de Ogum não se faz apenas com espadas e lanças. A lição que Pai Ogum nos traz é a de nos mostrar e ensinar que, semelhante à terra fértil, em nosso íntimo existe a fonte de todas as coisas necessárias e desejáveis. Porém, é preciso trabalhar esse íntimo, é preciso conhecê-lo e desvendá-lo. Os grandes guerreiros não vivem apenas de brados de guerra e combate. Vivem também de silêncio e reflexão, para buscar a coragem interior e a iluminação dos caminhos, antes da batalha externa.

Que Pai Ogum nos oriente e nos conduza nesse trabalho de exploração, descoberta, preparo e despertar das forças internas do nosso ser imortal, para que os nossos desafios diários deixem de ser apenas cansativas lutas e se transformem no serviço agradável de arar a terra e sentir o cheiro bom que dela se desprende, cheiro de fertilidade que antecipa os frutos suculentos que virão desse trabalho de ordenação e amor.

Patacori, Ogum! Venha nos ajudar a arar o nosso íntimo, ó Guerreiro da Luz da Lei Divina!

sábado, 5 de outubro de 2013

QUEM É ORUM

No começo não havia separação entre o Orum, o Céu dos orixás, e o Aiê, a Terra dos humanos. Homens e divindades iam e vinham, coabitando e dividindo vidas e aventuras.
Conta-se que, quando o Orum fazia limite com o Aiê, um ser humano tocou o Orum com as mãos sujas.
O céu imaculado do Orixá fora conspurcado.
O branco imaculado de Obatalá se perdera.
Oxalá foi reclamar a Olorum.
Olorum, Senhor do Céu, Deus Supremo, irado com a sujeira, o desperdício e a displicência dos mortais, soprou enfurecido seu sopro divino e separou para sempre o Céu da Terra.
Assim, o Orum separou-se do mundo dos homens e nenhum homem poderia ir ao Orum e retornar de lá com vida.
E os orixás também não podiam vir à Terra com seus corpos.
Agora havia o mundo dos homens e o dos orixás, separados.
Isoladas dos humanos habitantes do Aiê, as divindades entristeceram.
Os orixás tinham saudades de suas peripécias entre os humanos e andavam tristes e amuados.
Foram queixar-se com Olodumare, que acabou consentindo que os orixás pudessem vez por outra retornar à Terra.
Para isso, entretanto, teriam que tomar o corpo material de seus devotos.
Foi a condição imposta por Olodumare.
Oxum, que antes gostava de vir à Terra brincar com as mulheres, dividindo com elas sua formosura e vaidade, ensinando-lhes feitiços de adorável sedução e irresistível encanto, recebeu de Olorum um novo encargo: preparar os mortais para receberem em seus corpos os orixás.
Oxum fez oferendas a Exu para propiciar sua delicada missão.
De seu sucesso dependia a alegria dos seus irmãos e amigos orixás.
Veio ao Aiê e juntou as mulheres à sua volta, banhou seus corpos com ervas preciosas, cortou seus cabelos, raspou suas cabeças, pintou seus corpos.
Pintou suas cabeças com pintinhas brancas, como as pintas das penas da conquém, como as penas da galinha-d’angola.
Vestiu-as com belíssimos panos e fartos laços, enfeitou-as com jóias e coroas.
ori, a cabeça, ela adornou ainda com a pena ecodidé, pluma vermelha, rara e misteriosa do papagaio-da-costa.
Nas mãos as fez levar abebés, espadas, cetros, e nos pulsos, dúzias de dourados indés.
O colo cobriu com voltas e voltas de coloridas contas e múltiplas fieiras de búzios, cerâmicas e corais.
Na cabeça pôs um cone feito de manteiga de ori, finas ervas e obi mascado, com todo condimento de que gostam os orixás.
Esse oxo atrairia o orixá ao ori da iniciada e o orixá não tinha como se enganar em seu retorno ao Aiê.
Finalmente as pequenas esposas estavam feitas, estavam prontas, e estavamodara.
As iaôs eram as noivas mais bonitas que a vaidade de Oxum conseguia imaginar.
Estavam prontas para os deuses.
Os orixás agora tinham seus cavalos, podiam retornar com segurança ao Aiê, podiam cavalgar o corpo das devotas.
Os humanos faziam oferendas aos orixás, convidando-os à Terra, aos corpos das iaôs. Então os orixás vinham e tomavam seus cavalos.
E, enquanto os homens tocavam seus tambores, vibrando os batás e agogôs, soando os xequerês e adjás, enquanto os homens cantavam e davam vivas e aplaudiam, convidando todos os humanos iniciados para a roda do xirê, os orixás dançavam e dançavam e dançavam.
Os orixás podiam de novo conviver com os mortais.
Os orixás estavam felizes.
Na roda das feitas, no corpo das iaôs, eles dançavam e dançavam e dançavam.
Estava inventado o candomblé.
(Reginaldo Prandi, Mitologia dos orixás, págs. 524-528)

Páginas