segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

OVÓIDES ASTRAIS



Ovóides são ferramentas utilizadas por magos negros habitantes das realidades paralelas que nos cercam. São também fabricados e usados por ETs zetas, os quais costumam agir movidos por duas razões: a primeira, por questões mercenárias. Ou seja, quando são contratados para destruir as vitimas desses magos negros. 

A segunda motivação tem a ver com o interesse desses alienígenas em controlar e escravizar mental e emocionalmente os indivíduos. Assim como roubar-lhes as energias paulatinamente até que lhes sobrevenha a morte física ou a sua completa anulação no mundo astral, quando já estão desencarnados.

Os ovóides são mecanismos esféricos imperfeitos dotados de algumas propriedades orgânicas ainda desconhecidas da humanidade, mas  que servem para fazê-los cumprir a programação imposta pelos seus fabricantes. 

Ao contrário do que muita gente pensa, os ovóides nem sempre são espíritos endividados que perderam a sua forma perispiritual, como preconizam estudiosos do meio espírita. Quando isso acontece, o processo utilizado sobre os espíritos é a aplicação de poderosa hipnose com lavagem cerebral e implantação de pensamentos de culpa, medo e remorso, aceitos facilmente pelas vitimas.

Na maior parte das vezes, essas ferramentas malignas são produzidas em laboratórios alienígenas, através da manipulação de uma substância gelatinosa, de composição físico-química desconhecida de nós, que quando imantada ao corpo astral dos espíritos, encarnados ou não, ativam uma simbiose que se desenvolve através da absorção das energias da própria vitima. Isto é, com o tempo, o ovóide vai ficando mais parecido com o seu hospedeiro, e controlando mais as suas atitudes, pensamentos e desejos. Tudo isso controlado externamente por uma inteligência mais avançada: Ets ou magos negros.

Com o tempo, o ovóide desenvolve “tentáculos” que se espalham até os centros de força da alma, os chamados “chacras”. A partir daí, o processo já está completamente instalado e todas as informações mnemônicas e orgânico-astrais da vítima são transmitidas para o controlador dessas ferramentas, permitindo que ele a destrua mais facilmente. Pois nesse estágio, há um completo controle da vontade e das emoções do indivíduo dominado.

Pessoas atacadas por ovóides são geralmente antigos magos negros capturados pelos seus inimigos, também magos negros. Na maior parte das vezes, essas pessoas participaram de guerras em seus mundos de origem e incomodaram muita gente poderosa. No entanto, os trabalhadores da luz, ou seja, aqueles que têm a missão de libertar os mundos, costumam ser alvos de ovóides para que não desenvolvam seus projetos. Imagine um ambiente de guerra onde soldados inimigos são capturados, torturados e presos, e você entenderá o que digo.
 
É muito difícil se libertar de um ovóide. Eu diria que é praticamente impossível. Depende de cirurgia astral, a qual só é realizada quando a vitima merece. Esse merecimento não tem a ver com questões cármicas; mas sim, com o nível de confiabilidade que a equipe socorrista terá em relação ao paciente. Isto é, eles não retiram ovóide de ninguém se percebem que depois de liberto, o indivíduo irá continuar a trabalhar contra eles, entende?

Pessoas imantadas por ovóides sentem depressão, medo, sensação de vazio na alma, sonhos ruins, acidentes constantes, perdem a força de decidir, sentem-se exauridas, têm tonturas, enjoos e vômitos, dentre outros sintomas.

Continuarei a falar sobre ovóides nos próximos posts. Acompanhe.
Autor: Gesiel Albuquerque

KAMI - OS DEUSES DO SHINTOISMO


Muitos nomes da mitologia japonesa, talvez não sejam estranhos aos Ocidentais. Eles fazem parte da cultura popular japonesa, e chegam ao Ocidente através das mais diversas manifestações artísticas e populares como personagens de mangás e animês, cultuados por jovens no mundo todo.
A origem de toda a mitologia japonesa está no Shintoísmo. Existe uma noção fundamental nesta crença que é dada pela palavra Kami
Um Kami não é propriamente aquilo que os ocidentais entendem por "Deus", mas é o "supremo", a "divindade", ou "Forças da Natureza" num sentido muito geral. 
Os japoneses tem uma ligação muito forte com a natureza e os Kami são divindades que regem o cotidiano como os  seres humanos, árvores, cachoeiras, montanhas ou pedras.
Na mitologia japonesa as duas divindades Izanagi e Izanami são os criadores do Japão e seus deuses. 
Segundo a lenda, após o seu nascimento Izanagi e Izanami estavam caminhando na ponte flutuante que liga o céu ao oceano, com uma lança de jóias. Quando Inazagi levantou a lança, as gotas que caíram de volta para a água formaram a primeira terra sólida, uma ilha chamada Onogoro. Izanagi e Izanami desceram à ilha e se casaram. Seu primeiro filho nasceu com sérias deformidades físicas, e os outros deuses disseram que isso havia acontecido porque Izanami pronunciou a palavra antes de seu marido durante a cerimônia de casamento. O casal realizou outra cerimônia, desta vez, de acordo com a tradição dos deuses.
Logo, Izanami deu à luz oito filhos saudáveis, que se tornaram as ilhas do Japão. Izanagi e Izanami, então, criaram vários outros deuses e deusas para representar as montanhas, vales, cachoeiras, riachos, ventos entre outros recursos naturais. No entanto, durante o nascimento de Kagutsuchi, o deus do fogo, Izanami sofreu graves queimaduras. Mesmo morrendo, ela continuou a criar deuses e deusas, e ainda outras divindades emergiram das lágrimas de agonia de Izanagi .
Quando Izanami morreu, ela foi para Yomi-tsu Kuni e Izanagi desceu à Terra da escuridão e dos Mortos para tentar trazer sua amada de volta. Izanami saudou Izanagi das sombras enquanto ele se aproximava da entrada para Yomi. Ela alertou-lhe para não olhar para ela e disse que iria tentar negociar sua libertação dos deuses do Yomi. Cheio de desejo por sua esposa, Izanagi acendeu uma tocha e olhou para ela. Horrorizado ao ver que Izanami era um cadáver em decomposição, Izanagi fugiu.
Zangado por Izanagi não havia respeitado os seu pedido, Izanami enviou terríveis espíritos femininos, oito deuses do trovão, e um exército de guerreiros ferozes para persegui-lo. Izanagi conseguiu escapar e bloqueou a passagem entre Yomi e da terra dos vivos com uma enorme rocha. Izanami permaneceu presa em Yomi e governou sobre os mortos.
Sentindo-se imundo por conta do seu contato com os mortos, Izanagi se banhou em um riacho para se purificar. Enquanto se despia, deuses e deusas surgiram de suas roupas sujas  e outros deuses surgiram enquanto ele lavava. 
Susano-o veio de seu nariz, Tsuki-yomi saiu de seu olho direito, e Amaterasu apareceu de seu olho esquerdo. Izanagi dividiu o mundo entre esses três deuses. Ele deu Susano-o o controle dos oceanos, Tsuki-yomi ficou com o reino da noite, e para Amaterasu o governo do sol e do céu.





Amaterasu é a Deusa do Sol, da qual, segundo a lenda, descendem a Família Imperial Japonesa. 
Um famoso mito conta que Susano-o, irmão de Amaterasu, estava descontente com a sua parte do mundo e causou muita destruição. Banido para Yomi-tsu Kuni, ele pediu para ir para o céu para ver sua irmã a deusa do sol pela última vez. Amaterasu ficou preocupado que Susano-o pode estar planejando assumir suas terras. Os dois concordaram em fazer  uma competição para provar quem tinha mais poder. Se Susano-o ganhasse, ele poderia ficar no céu para sempre, mas se perdesse, ele teria que sair.
Amaterasu pediu a espada de seu irmão, quebrou-a em três pedaços e mastigou em sua boca. Quando Amaterasu cuspiu as peças, elas se transformaram em três deusas. Susano-o, em seguida,pegou cinco estrelas em forma de esferas que Amaterasu lhe havia dado. Ele colocou as contas em sua boca, mastigou e cuspiu cinco deuses. Susano-ô reivindicou a vitória, porque ele tinha produzido cinco deuses e Amaterasu tinha produzido apenas três deusas. No entanto, Amaterasu apontou que ele havia criado esses deuses de suas posses, o que provou que seu poder era realmente maior que a dele. Susano-ô se recusou a reconhecer a derrota, e Amaterasu lhe permitiu permanecer no céu.
Enquanto estava no céu, Susano-ô começou a fazer coisas para ofender a sua irmã e violou importantes tabus. Fazendo grande barulho, destruiu arrozais, e sujou o chão de seu palácio. Por fim, Susano-o matou um dos cavalos do céu, tirou sua pele, e atirou-o para o corredor onde Amaterasu tecia seu kimono. Furiosa, Amaterasu entrou em uma caverna e se recusou a sair.
Quando a deusa do sol se escondeu, o mundo ficou mergulhado na escuridão, as plantas pararam de crescer, e todas as atividades diurnas foram interrompidas. Desesperado pelo retorno de Amaterasu, 800 deuses se reuniram para discutir formas de fazê-la sair da caverna. Um deus sábio chamado Omori-kane propôs uma solução.
Os deuses penduraram um espelho sobre os galhos de uma árvore fora da caverna. Em seguida, iniciaram um festejo na entrada da caverna, onde uma jovem deusa chamada Ama-no-Uzume dançava música enquanto eles riam em voz alta. Amaterasu, curiosa ao ouvir a música e o barulho abriu um pouco a porta da caverna e perguntou por que os deuses estavam tão felizes. Disseram-lhe que eles estavam comemorando, porque tinham achado uma deusa superior a ela.
Curiosa para saber quem seria essa deusa, Amaterasu abriu mais a porta para olhar e se viu no espelho. Encantada com a sua própria imagem, Amateratsu finalmente sai da caverna. Outro Deus então bloqueou a sua entrada com uma corda mágica. Depois que Amaterasu saiu de sua caverna, a sua luz brilhou mais uma vez e a vida voltou ao normal. Depois deste episódio, nunca mais a alternância do dia e da noite foi perturbada. 
Susano-ô foi punido pelas suas ações, e banido do céu.

Segundo o mito japonês, a Família Imperial do Japão descende da deusa Amaterasu. Isso aconteceu quando Amaterasu enviou seu neto, Ninigi no Mikoto, para viver na terra. Antes de Ninigi descer do céu, Amaterasu deu-lhe o seu espelho, bem como jóias e a espada que pertencia ao deus Susano-ô. Quando Ninigi chegou na Terra, ele foi aceito como o governante do Japão, e os presentes que ele trouxe de Amaterasu tornaram-se tesouros da família imperial. Ninigi se casou com a deusa do Monte Fuji, que lhe deu três filhos. Um dos seus filhos era o pai de Jimmu Tenno, o primeiro imperador do Japão histórico. Por tradição, a família imperial japonesa remonta sua ascendência a Jimmu Tenno e uma de suas insígnias é o espelho.

Susano-o
Susano-o não se limita a ser apenas o deus das tempestades, também lhe chamam "divindade veloz e impetuosa" ou "o Macho impetuoso". Depois do episódio da caverna, quando foi expulso do reino celestial de Amaterasu, ele dirigiu-se para a província de Izumo, na costa da ilha de Honshu banhada pelo mar do Japão. Dali, Susanoo atravessou o oceano em direcção à Coreia, onde plantou os pelos da sua própria barba, que se transformaram em grandes árvores. E por isso também é conhecido como o deus das florestas.
Apesar de ser um deus impetuoso, sua figura nem sempre é negativa. Uma de suas histórias mais populares conta que ele matou o dragão de oito cabeças de Izumo, embriagando-o com oito taças de saquê, previamente envenenadas. Esse ato de coragem e esperteza foi para salvar uma jovem deusa, cujas irmãs mais velhas tinham sido todas devoradas, uma a cada ano, durante vários anos, pelo dragão. A jovem deusa, admirada com a coragem e esperteza de Susano-o, apaixonou-se e casou com ele. Na cauda do dragão morto, Susano-o encontrou um sabre, o segundo elemento das insígnias imperiais. 
Numa rara ocasião em que Susano-o não estava zangado com Amaterasu, resolveu oferecer-lhe o sabre, recebendo em troca, as jóias que constituem a terceira e última insígnia da Família Imperial. Amaterasu ainda viria a dar-lhe outras jóias, que Susanoo utilizaria depois para soltar os relâmpagos anunciando o seu poder.


Uke- mochi
Assim como o aparecimento das ilhas japonesas, também o aparecimento dos cereais e dos animais ligados à agricultura e à pesca possui uma origem mítica. 
Ukemochi (Deusa que possui os alimentos) era a deusa do arroz e da nutrição.
Sua lenda mais conhecida é o da sua relação com Amaterasu, a deusa do sol. Amaterasu utilizou sementes fornecidas por Ukemochi para plantar seus enormes campos de arroz e depois pediu que seu irmão Tsuki-Yomi , o deus da Lua, verificasse suas plantações e o trabalho de Ukemochi, enquanto ela estava escondida em sua caverna.
Sabendo da visita do deus, Ukemochi resolveu preparar um imenso banquete: vomitou arroz cozido (felicidade e abundância), peixes e moluscos (sabedoria e abundância) e algas (alegria). Tsuki-Yomi não gostou nada do modo "criativo" que Ukemochi preparou a refeição, e enojado matou a  deusa.
Mas mesmo depois de morta, Ukemochi continuou a exercer suas funções. De sua cabeça saíram bois e cavalos; suas sobrancelhas transformaram-se em bichos da seda; da testa brotou milho e trigo, da barriga saiu arroz e de sua genitália veio o feijão; todos símbolos de agricultura, trabalho, resistência e criatividade. 
Os feijões são conhecidos no Japão como dissipadores de maus espíritos. É dito que outros alimentos ainda saíram do corpo da deusa, como o arroz doce, a soja e o pão.
Furiosa pela morte de Ukemochi, Amaterasu decidiu nunca mais ver seu irmão Tsuki-Yomi e, por isso, sol e lua jamais se encontraram novamente.
Muitas vezes, a deusa era confundida com Inari em sua versão feminina, uma vez que o deus era seu marido e assumiu suas funções divinas.


Inari, o deus do arroz
Inari (ou Oinari) é o kami do alimento, importante no xintoísmo. Pesquisadores acreditam que seu nome derive de ine-nari, traduzido em algo próximo a "arroz em crescimento", apesar de não aparecer nos textos clássicos da mitologia japonesa. 
Depois que Tsuki-Yomi (deus da lua) matou sua esposa Ukemochi (deusa do arroz), Inari assumiu suas funções e tornou-se também responsável pelas safras de arroz. 
Todo ano ele/ela desce de uma montanha nos primeiros dias da primavera para fertilizar os campos de arroz, às vezes enviando uma raposa como mensageira, outras vezes, ele mesmo tomando a forma  desse animal . 
É retratado como um senhor de barbas, carregando sacos de arros, mas, por ter assumido as funções de sua esposa, é muitas vezes retratado como um deus andrógino. Atualmente no Japão, a maior parte dos santuários (cerca de 1/3) são santuários dedicados a Inari.

Oh-kuni-nushi
Susano-o tinha por genro um deus ainda novo, Oh kuni nushi, "o grande senhor das terras". Oh-Kuni-nushi se apaixonou pela filha de Susano-o, mas ele não aprovava essa união. Para poder se casar com ela, não encontrou idéia melhor, a não ser rapta-la . Depois de prender o cabelo de Susanoo às vigas da casa e de lhe roubar o sabre, o arco, as flechas e uma harpa, o casal fugiu. No entanto, Susanoo que estava dormindo, foi acordado pelas cordas da harpa, que tocavam sozinhas enquanto Oh kuni nushi e sua noiva fugiam. Sempre guiado pela música, encontrou-os; mas ao contrário do esperado, ele ficou muito impressionado com a astúcia dos jovens apaixonados, e não só autorizou o casamento como lhes permitiu guardar os tesouros que tinham roubado. Além disso, deu a Oh-kuni-nushi o governo da província de Izumo.


Suku-na-biko, o deus anão
Quando assumiu  suas novas funções no governo de Izumo, Oh-kuni-nushi recebeu uma grande ajuda de um deus anão chamado Suku-na-biko, "o célebre homem baixinho". Os dois se conheceram quando este chegou à costa de Izumo numa pequena jangada. O anão era filho da Divina Deusa das Provisões e muito estimado pelos seus dotes medicinais e tornou-se amigo inseparável de Oh-kuni-nushi. Juntos curaram  doenças e cultivavam a terra em Izumo. Suku-na-biko morreu quando subiu num pé de milho já maduro e o seu peso, junto ao dos grãos de milho, fez com que a planta se dobrasse e o projectasse em direção ao céu. Diz a lenda que este deus baixinho, volta e meia aparece, ainda hoje, para guiar as pessoas até às nascentes de água quente, o que não é de se espantar, pois sempre foi uma personagem simpática e amável.

Hachiman
Wakamiya Hachiman é um kami identificado com o lendário imperador Ojin.
Embora muitas vezes chamado de o deus da guerra, ele é mais corretamente definida como o deus tutelar dos guerreiros. Ele também é o protetor divino do Japão e dos japoneses. 
O nome Hachiman significa Deus dos Oito Estandartes, referindo-se aos oito banners celestiais que marcaram o nascimento do divino Imperador Ojin . 
Desde os tempos antigos Hachiman era adorado por camponeses como o deus da agricultura e dos pescadores que esperavam que ele enchesse suas redes com muito peixe. 
Durante todo o período medieval japonês, a adoração por Hachiman se espalhou por por todo o Japão desde os samurais até os camponeses. Tanto era sua popularidade que, atualmente, existem 25.000 santuários no Japão dedicados a Hachiman, a segunda mais numerosa perdendo apenas para os santuários dedicados a Inari. Hachiman aparece em pinturas e esculturas de várias formas, mas é mais comum vê-lo como monge. Está directamente associado à deusa xintoísta Hime-gami (Nakatsu-hime) e é normalmente tido como uma encarnação do buda Amida.


Os Sete Deuses da Sorte
Os Sete Deuses da Sorte ou da boa fortuna, são muito populares no Japão. Um deles, cuja natureza budista está particularmente bem caracterizada, chama-se Hotei.
Hotei distingue-se dos outros pela sua grande barriga, que não deixa que o quimono se feche. Isto não significa que seja guloso; pelo contrário, é um símbolo da satisfação, do bom feitio e da grandeza de alma de Hotei.
Jurojin é o deus da longevidade. Aparece sempre na companhia de um grou, uma tartaruga ou um veado, cada qual simbolizando a velhice feliz. Tem uma barba branca e, geralmente, traz uma vara ou um bastão sagrado com um rolo de papel preso que contém a sabedoria do mundo. Jurojin gosta muito de saquê, mas sempre com moderação, nunca se embebeda.
Fukurokuju ou Fukurokujin tem uma cabeça muito comprida e estreita, e a boa sorte que representa combina a longevidade com a sabedoria. O seu corpo é tão pequeno que a cabeça é muitas vezes representada de maior tamanho do que as pernas. Provavelmente não nasceu no Japão, pois diz-se que, durante a vida terrena, foi filósofo e profeta chinês. Bishamon é considerado o deus da prosperidade no budismo chinês. Os japoneses incluíram-no grupo dos deuses da boa sorte e representam-no sempre vestindo uma armadura e trazendo uma lança. Na outra mão mostra a moda budista mais característica, um pagode em miniatura. Estes dois objectos mostram que Bishamon combina o zelo missionário com os atributos guerreiros. 

O deus da prosperidade chama-se Daikoku. Protege os camponeses e é um deus alegre e bem-humorado. Traz às costas, dentro de um saco, um malho que tem o poder de satisfazer desejos exprimidos pelos mortais e costuma sentar-se em cima de dois fardos de arroz. Às vezes, podem ver-se uns ratos a comerem dos fardos de arroz, mas Daikoku é tão rico e tão bem-humorado que não se importa nada com isso. 
Ebisu, um outro deus da sorte, é um grande trabalhador e um exemplo do trabalho honesto. É o padroeiro dos mercadores e pescadores, mas nos seus atributos, apenas este último aspecto está representado de fato, pois sua imagem é sempre associada a uma vara de pesca. 
E finalmente temos Benten, a única deusa no meio do grupo, e a deusa do Mar. Muitos dos santuários que lhe são consagrados situam-se ou em ilhas ou perto do mar. Nos seus retratos ou estátuas, esta conexão revela-se muitas vezes quando a figura de Benten aparece montada ou acompanhada por uma serpente marinha ou por um dragão. Ela também representa as artes e os tipos de comportamento mais femininos. Entre todos os instrumentos musicais, prefere o biwa, um instrumento de corda cuja forma se assemelha à da mandolina. Não é portanto de estranhar que Benten surja muitas vezes relacionada com o lago que tem o nome e que faz lembrar o instrumento, o lago Biwa.

Oni  
Um grupo mais ameaçador dos espíritos, pode ter se originado na China e viajou para o Japão com o budismo. Esses demônios chifrudos, muitas vezes de tamanho gigantesco, podem tomar a forma humana ou animal. Às vezes, invisível, Oni tem a capacidade de roubar as almas dos seres humanos. Eles podem ser muito cruéis e estão associadas com várias forças malignas, tais como fome e doença.


fonte:

domingo, 9 de dezembro de 2012

Saiu o livro A Magia dos Dragões!


QUINTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2010


Retirado do www.eddievanfeu.com

Acaba de chegar às livrarias o primeiro livro sobre magia dos dragões do Brasil. Essas criaturas míticas que hoje voltam ao convívio dos humanos através da magia são incrivelmente inteligentes e sábias e dispostas a nos ajudar no caminho da evolução. O livro traz a magia dos ventos sagrados, os dragões guardiões dos portais, como conquistar a amizade dos dragões e acessar os portais que eles podem abrir, além de muitas magias e rituais para realizar metas e sonhos com a ajuda desses grandes e sábios amigos.

Serviço: 

Título: Magia dos Dragões
Editora: Linhas Tortas
Autora: Eddie Van Feu
Ilustração de capa de Carolina Mylius
Número de páginas: 200
Capas com orelhas
Formato: 14 x 21cm
ISBN: 978-85-98428-18-5
Lançamento: Feira do Livro de Porto Alegre 2010, dia 02/11/2010.
Como comprar: Você pode adquirir seu livro nas boas livrarias, mas como nossa distribuição ainda é limitada, você pode ter alguma dificuldade, pois chegam poucos livros em alguns lugares e eles logo se esgotam. Nesses casos, peça diretamente para a editora pelo telefone (21)3872-4971 ou pelo e-mail: linhastortas@alcateia.com


Leia um trecho do livro:

Você já viu um dragão? Com certeza, já esbarrou com algum de contos de fadas, aprisionando princesas, atacando vilarejos ou lutando contra heróis. Você já deve ter visto dragões em filmes, desenhos, contos de fadas, lendas, enfim, naquele lugar mágico onde tudo parece possível: a imaginação. Claro que você, como a maioria das pessoas, não deve ter levado a sério a idéia de que dragões possam mesmo ter existido... Ou será que levou?
Em qualquer um dos casos, imaginando a possibilidade da existência desses grandes animais míticos ou acreditando piamente que eles nunca existiram, você não está sozinho. Mas um dos lados está errado e não é o lado da maioria.
Pois é, a realidade tem esse problema. Nem sempre ela é democrática. Por mais que toda a humanidade conhecida acreditasse piamente que a terra era chata como uma pizza, ela continuou girando em sua redondez, sem se importar em como os humanos achavam que ela deveria ser. Ela também não ligou para o fato de acreditarem ser ela, a pobrezinha, o centro de todo o Universo conhecido, numa das maiores ego trips da Humanidade. Ela ignorou e prosseguiu com a sua vida, girando em torno do Sol. Da mesma forma, os dragões não ligam muito para o fato da maioria dos humanos acreditar que eles sejam fruto da imaginação. 
Eles ignoram e simplesmente continuam existindo.
Sim, dragões existem. Talvez você esteja um pouco surpreso, não pelo fato deles existirem, mas pelo fato de alguém verbalizar algo de que você já desconfiava, mas não tinha coragem de dizer em voz alta para não o chamarem de maluco. Bom, alguém, talvez mais maluco do que você, resolveu dizer o que um monte de gente já desconfiava. Dragões existem. Sempre existiram. Sempre existirão. 




Essa é a hora em que você provavelmente vai gritar um monte de perguntas. Como eles existem??? Onde estão as provas?? Como um bicho desse tamanho consegue se esconder de nossas sondas super hiper multi incríveis? Antes que você comece a exigir as provas concretas e tangíveis, deixe-me antes lhe pedir uma coisa. Respire fundo. Solte o ar. Agora, olhe a sua volta. Você vê o ar que você está respirando? Como sabe que ele existe? Ah, sim, claro, alguém, em algum momento, lhe disse que o ar existe e é composto de moléculas de O2. Você já viu uma molécula? E um pé de molécula? Não, aposto que não... Pelo menos, não a olho nu, não com seus olhos normais e provavelmente já meio míopes. Isso significa que o ar não existe? Que foi tudo uma conspiração para acreditarmos no ar? Não, isso significa apenas que nem tudo pode ser visto com nossos olhos normais. Algumas coisas são grandes demais, ou pequenas demais, ou vibram numa freqüência mais alta, ou mais baixa. Essas coisas não podem ser vistas, embora possam ser sentidas, ouvidas e vistas com o que chamamos de sexto sentido. 
Se você der uma chance, poderá comprovar por si mesmo que dragões existem e são seres tão fantásticos quanto parecem. Se você permitir, levarei você a um lugar que pode mudar muito a sua perspectiva da vida, da morte, do universo e até mesmo da Divindade, que poderá se mostrar muito mais complexa do que imaginam nossas cabecinhas de camarão. Se você se der ao menos uma chance, poderá se elevar acima do chão duro de terra e flutuar para mundos mais sutis, onde há mais cores do que nossos olhos já viram no nosso mundinho normal. 
Se você prefere não dar essa chance, talvez não seja o seu momento para ver mais cores do que já conhece. Não tem problema. Fica pra outra vez. Dê esse livro de presente para algum amigo seu um pouco mais maluco e siga sua vida. Se, por outro lado, você quiser dar uma chance, eu o convido a dar um passo a mais e vivenciar através da magia a verdade sobre os dragões.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Jesus é o Servo Sofredor? Parte 2




Retirado de: Os Textos Messiânicos, Raphael Patai, Detroit: Wayne State University Press, 1979.

Estas são as credenciais de Rachael Patai, desde Gates to the Old City: A Book of Jewish Legends (New York: Avon Books, 1980):

Famoso antropólogo, estudioso da Bíblia e autor de 26 livros (em 1980). Ensinou hebraico na Universidade Hebraica de Jerusalém e atuou como professor de antropologia na Dropsie University e em Fairleigh Dicknson University, e como professor visitante na Universidade da Pensilvânia e de Princenton, Columbia, Estado de Ohio, e em Universidades de Nova York.

Sobre o Servo Sofredor de Isaias 42, 49, 50, 52 e 53, Patai escreve:

“A Aggada, lenda talmúdica, identifica-o, sem hesitar, como o Messias, e compreende especialmente as descrições de seus sofrimentos como se referindo ao Messias bem Joseph”.

Patai considera Daniel 9:24-27 como uma passagem messiânica, incluindo a morte do Messias:

“É bem provável que o conceito de Messias sofredor, totalmente desenvolvido no Talmud, Midrash e Zohar, tem sua origem nas profecias bíblicas sobre o Servo Sofredor”.

Patai também lista Isaías 9:6-7, 11:1-12, Daniel 7:13-14, e Zc 9:9-10 como passagem messiânicas.

“R. Shim'on ben Jaqish explicou: ‘E o Espírito de Deus pairava sobre a face da água’ (Gn 1:2) – este é o espírito do Rei Messias, como está escrito: ‘E o Espírito do Senhor repousará sobre ele.’ (Is 11:2)” (Gen Rab. 2:4).

“Você acha que no inicio da criação do mundo o Rei Messias nasceu.” (Pes. Rab. Ed. Friedmann, p. 152b).

Alguns rabinos foram nomeados Messias, “os lebrosos da Casa de estudo”, baseados em Isaías 53: 4 (B. Shanhedrin 98b).

“O Santo começou a dizer-lhe (ao Messias) as condições (de sua missão), e disse-lhe: ‘Seus pecados irão levá-lo em um jugo de ferro, e eles vão torná-lo semelhante a este bezerro cujos olhos têm se ofuscado, e eles vão sufocar o seu espírito com o jugo, por causa de seus pecados a sua língua vai chegar ao céu da boca. Você acredita nisso?’ Ele disse: ‘aceito com alegria, de modo que ninguém em Israel deve perecer, mesmo os que morreram desde os dias de Adão até agora. Isto é o que quero’.” (Pes. Rab p. 161 a-b).

“(Quando) o Filho de Davi vier, eles vão trazer vigas de ferro e colocá-los em cima de seu pescoço até as curvas de seu corpo. Ele chora e diz: ‘Quanto posso suportar do meu sofrimento? Pode também minha alma e meu espírito? E meus membros? E não sou de carne e osso?’ (Pes. Rab. 162)

“Você tem sofrido por causa dos pecados de nossos filhos, e cruéis punições vieram para você... Você foi ridicularizado e desprezado pelas nações por causa de Israel... Tudo isso por causa dos pecados de nossas crianças... grandes sofrimentos têm de vir sobre vós, por sua causa. E (Deus) diz-lhe: ‘Seja você juiz sobre estes povos, e faça o que deseja a tua alma... todos eles morrerão com o sopro de seus lábios’.” (Pes. Rab. Ch. 36)

“Elias ...disse-lhe: ‘suportar os sofrimentos e a sentença de seu mestre faz você sofrer por causa do pecado de Israel’. Assim está escrito: ‘Ele foi ferido por causa de nossas transgressões” ... (Is 53:5) – até que o fim venha” (Mid.. Konen, BHM, 2:29)

“Enquanto Israel habitou na Terra Santa, os rituais e sacrificios removiam aquelas doenças do mundo, agora o Messias vai removê-los das crianças do mundo” (Zohar 2:212 a)

Patai afirma: “Quando a morte do Messias se tornou um princípio estabelecido nos tempos talmúdicos, esta foi considerada incompatível com a crença no Messias como Redentor, que iria inaugurar o milênio abençoado da era messiânica. O dilema foi removido com a divisão da pessoa do Messias em dois...”

O desenvolvimento da doutrina dos dois Messias também tem a ver com um paralelo messiânico com Moisés, que morreu antes de entrar na Terra Prometida.

Referindo-se a Zc 12:10-12, “R. Dosa diz: ‘(Eles lamentarão) sobre o Messias que será morto”” (B. Suk 52a, também Y. Suk 55b).

“Um homem deve surgir de minha semente; semelhante o sol da justiça, caminhando com os filhos do homem em mansidão. Não encontrarão nenhum pecado nele, e ele derramará sobre vós um espírito de graça que, e você andará em seus mandamentos... uma vara de justiça para as nações, para julgar e salvar todos os que invocam o Senhor”. (Testament of Judah, 24)

O “erro” é dos Homens e não da Umbanda


O “erro” é dos Homens e não da Umbanda

Axé a todos! Sem nenhuma conotação de superioridade me sinto uma pessoa muito privilegiada. Vivencio com centenas e centenas de pessoas, espíritos e situações diariamente, fato que me proporciona um intenso aprendizado, que exige muita disciplina e muita capacidade de discernir.
Algumas vezes consigo lidar bem com as situações, outras, ainda me perco dentro de tantos deveres, obrigações, saberes e conduta.
No entanto, procuro refletir sobre o porque de não conseguir ‘lidar com tal situação’ e na maioria das vezes chego a mesma conclusão: o erro está no “olhar”.
No Olhar para com o outro, com o intangível, com o Além e com as possibilidades.
Percebo que muitas vezes o Limite do Olhar nos enraíza em determinadas situações deixando-nos às avessas e cheios de indagações e inquietações.
Outro dia ouvi uma Entidade Espiritual dizer que, metaforicamente, algumas vezes parecemos “cãespulguentos, sarnentos e perebentos” de tanto que nos maltratamos e nos cutucamos compulsivamente, de tanto que as pessoas se afastam de nós, de tanto que contagiamos mal as outras pessoas.
Uma metáfora provocante, não é mesmo?
Pois bem, também ouço afirmativas do tipo: “a Umbanda não resolveu (ou não resolve) meu problema”, “o Guia não ajudou em nada”, “o Guia prometeu, afirmou e não aconteceu, o Guia errou!”, “faço tudo que me pedem e nada melhora”, “o que os Guias falam nunca acontece” e assim por diante. Mas será que as pessoas que fazem tais afirmativas não estão sendo como “cães pulguentos, sarnentos e perebentos”? Será que sabem quem são? Que enxergam suas próprias condutas? Que entendem o que é a Umbanda? Uma Entidade Espiritual? E quais suas funções, obrigações e missões? Ou apenas ficam a espera do outro numa posição em que se misturam vitimismo, agressividade, falta de reconhecimento e pouco Olhar.
Sim, são muitas as situações. Mas percebo que as pessoas não compreendem a complexidade que é o trabalho de uma Entidade Espiritual, a responsabilidade que os envolvem e as inúmeras consequências que acarreta um “simples” ato, seja no plano astral ou material. Não percebem as inesperadas reações que as Entidades sofrem depois de uma ação adversa da própria pessoa que está sendo auxiliada. Não entendem que muitas vezes as Entidades têm que mudarem de plano, de estratégia ou mesmo, têm que recuarem demonstrando um verdadeiro ‘jogo de cintura’ devido às atitudes incoerentes, erradas e inoportunas do próprio necessitado que julgam o fracasso da Umbanda ou das Entidades.
Pior ainda é perceber que muitas pessoas acham que a Umbanda ou os Guias Espirituais têm obrigações perante aquela pessoa ou sofrimento, portanto devem, a todo custo, resolver o problema e ponto final. Confundem drasticamente caridade com troca e obrigação; amor com soluções mágicas e egoísmo; fraternidade com abuso e comodismo; ou ainda a pessoa ou  Entidade Espiritual bondosa com um ser tolo e ignorante que é “levado” facilmente por qualquer situação, fala, choro ou chantagem emocional.
Enfim, reflexões, olhares, mudanças e muita persistência faz da Umbanda uma religião grandiosa e realizadora.
A fé, a dedicação, o trabalho e a disciplina fazem do umbandista uma pessoa de crença e propícia às curas, sejam elas do espirito, da matéria, do coração ou da vida.
Agora… o Olhar Além, o Olhar do Bem, o Olhar para si e o Olhar das possibilidades da vida é que fazem bem, que curam a alma e que nos permitem entendermos as metáforas, simbologias, necessidades e os merecimentos da Vida.
Portanto, a questão primordial aqui é entender que, quando a “Umbanda não resolve” ou quando o “Guia não ajuda” estamos tendo uma grande oportunidade para MELHORAR NOSSO OLHAR SOBRE A VIDA.
Axééé…
Imagem: peça do Entalhador Cláudio
arte nascida nas ruas de Olinda 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Jesus é o Servo Sofredor? - Parte 1


Apesar de considerar Jesus como o Messias predito pelos santos profetas, essa série de artigos não será feita com o intuito de defender essa afirmação (embora seja de serventia).

O principal objetivo é tornar clara que algumas afirmações que muitos judeus - não todos - vêm fazendo na internet não são bem assim como dizem. Muitos deles afirmam que o ensino judaico não acredita em certos textos bíblicos específicos como profecias messiânicas.

Certa vez, ao conversar com um judeu, perguntei sobre o Talmud, ele disse que não é para que eu lesse. Não entendi na hora o porque, mas entendi posteriormente o que talvez tenha sido o real objetivo, pois nos textos judaicos antigos existem várias informações que desmentem boa parte da apologética judaica atual, como é o caso do chamado "Servo Sofredor".

Eu realmente ainda não sei o real objetivo de passarem as informações dessa forma, afirmando que os judeus creem de uma forma, sendo que no próprio judaísmo há várias divergências, tornando mais correto dizer "judaísmos" em vez de "judaísmo". Divergem, inclusive, nas profecias messiânicas. Uma rápida pesquisa na internet demonstra isso.

Então esses textos além de ser mais uma fonte de informação em português, pois ainda não existem muitas, serve também como um manifesto em relação às informações passadas por muitos judeus (não todos) que são incompletas, dando a entender que o cristianismo está todo errado e que o judaísmo nunca entendeu as profecias citadas pelos cristãos como messiânicas (quando, esquecem eles, que os primeiros cristãos eram todos judeus).

Não estou dizendo aqui que são desonestos, pois, embora nem sempre se possa confiar no ser humano, há a possibilidade de eles terem aprendido assim, de alguém que também aprendeu assim. E há também a possibilidade de estarem certos, mesmo que as informações que passam sejam incompletas e até mesmo, como veremos, totalmente erradas (apesar de que, como disse, considerar Jesus o Messias).

Como disse em outras traduções minhas, ainda não sei inglês o suficiente para fazer uma boa tradução. Por isso peço que relevem certos erros, pois, apesar desse fato temporário, considero estas traduções suficientes para um bom entendimento e para que o leitor possa, a partir delas, passar a pesquisar por si mesmo.

Por ora esta série se limitará a alguns comentários de judeus mais antigos sobre o "Servo Sofredor". Posteriormente, quando tiver mais tempo, escreverei mais sobre minhas pesquisas sobre o assunto, e o porquê de minhas conclusões sobre as profecias.

Espero que tanto judeus quanto cristãos, ateus, agnósticos e pessoas de outros credos que também se interessam pelo assunto possam aproveitar essas informações. Espero também que os que defendem que os judeus não acreditam nesse texto como profecia, e divulgam que isso nunca fez parte dos judaísmos, possam ou tentar responder de forma coerente, ou admitir que estão passando informações que não correspondem com a realidade.

Sobre os possíveis comentários, já aviso que palavras depreciativas tanto aos judeus quanto aos cristãos não serão aceitas. Por este motivo, tanto não aceitarei chingamentos aos judeus (lembrem-se, cristãos: nossa religião começou com três judeus: José, Maria e Jesus, nosso Senhor), quanto palavras como "jizuis", "gzuis", pois também são desrespeito e demonstram que o autor de postagens assim são levados mais pela emoção do que pela razão.

Os textos dessa sério serão traduzidos da seguinte página: http://socrates58.blogspot.com/2007/03/ancient-and-medieval-jewish-bible.html

Nela vocês podem conferir melhor as referências.

* * *

Para não me estender mais, eis a primeira parte:

Retirado de Christology of the Old Testament and a Commentary on the Messianic Predictions, Ernst Wilhelm Hengstenberg (1802-1869; an orthodox Lutheran and eminent theologian)

Não pode haver qualquer dúvida de que a interpretação messiânica foi muito recebida pelos judeus, de forma geral, em épocas anteriores. Isto é até mesmo admitido por interpretes posteriores que perverteram a profecia, por exemplo, Ibn-Ezra, Jarchi [Rachi] Abravanel, e Nahmanides.

Toda a tradução Caldeia Paraphast, Jonathan, refere-se a profecia sobre o Messias. Ele parafraseia a primeira cláusula: “ei que meu Servo Messias prosperará”. O Midrash Tanchuma afirma: “Este é o Rei Messias, que é exaltado no alto, e muito exaltado, mas exaltado que Abraão, elevado acima de Moisés e maior que os anjos”.

Existe uma passagem marcante na Peskita, livro muito antigo, citado no tratado Abkath Rokhel, e reimpresso em Hulsii Theologia Judaica, onde há essa passagem:

“Quando Deus criou o mundo, Ele estendeu a mão sob o trono de sua glória, trouxe à luz a alma do Messias e disse-lhe: ‘Você vai curar e resgatar meus filhos depois de 6000 anos? Ele respondeu-lhe: ‘Vou’. Então Deus disse a ele: ‘Então você vai, também, suportar o castigo, a fim de apagar seus pecados, como está escrito: ‘Mas ele levou as nossas doenças’ (53:4) Ele respondeu-lhe: ‘Vou suportá-las com alegria’” (Cf. Zohar, 2:212 a)

O Rabino Moses Haddarshan afirma: “Imediatamente o Messias, por amor, tomou sobre si todas aquelas pragas e sofrimentos, como está escrito em Isaías 53. Ele foi abusado e oprimido”. No Rabboth, um comentário, Isaias 53:5 é citado, e se refere aos sofrimentos do Messias. No Midrash Tillim, um comentário alegórico sobre os Salmos impresso em Veneza em 1546, diz sobre Salmos 2, 7: “As coisas do Rei Messias são anunciadas nos profetas, e.g.,a passagem de Is 52,13 e 42, 1, na Hagiografia, e.g., Ps 60 e Daniel 7,13”

Rabino Alshech, em Hulsii Theologia Judaica, p. 321 e SS, comenta:

Sobre o testemunho da tradição, nossos rabinos antigos, por unanimidade, admitem que o rei Messias é o sujeito do discurso. Nós, em harmonia com eles, concluímos que o rei Davi, isto é, o Messias, deve ser considerado como sujeito desta profecia – uma opinião que é bastante óbvia.

Se fizermos uma comparação, poucos judeus (ou seja, aqueles que não vêem o Servo como Israel) acreditam que a passagem se referem a uma pessoa que não seja o Messias. Muitos dos judeus cabalistas também fazem uma interpretação messiânica da passagem.

***
Aproveitando essa postagem, gostaria de divulgar essa publicação anterior: http://porquecreio.blogspot.com.br/2012/05/ajudem-um-futuro-cavaleiro.html

domingo, 12 de agosto de 2012

Texto Umbandista : Quantos filhos tem sua casa ?

SEGUNDA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2011

Texto Umbandista : Quantos filhos tem sua casa ?


Um dia um jornalista ao entrevistar uma Mãe de Santo, perguntou: “Quantos filhos a sua casa tem?”.
A senhora não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta. E assim foi no sábado pouco antes de iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo. Viu que havia mais ou menos 40 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira, e aproveitavam estes momentos que antecediam o inicio dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou para colocar algum assunto em dia. Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos.

O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns porque queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso. Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos.
Na segunda feira havia um momento de estudo no terreiro e ele foi convidado, ao chegar ao local, chovia muito e, viu que menos da metade da corrente se fazia presente, novamente notou que aqueles cinco estavam lá.
Na quinta feira haveria um trabalho na Lina do Oriente, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente apareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles.
No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou:
─ Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa?
─ Contei 43 minha mãe – respondeu.
─ Não, filhos de verdade tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa.
─ E os outros?
─ Os outros são como se fossem “sobrinhos” de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a “tia” se não houver nenhum atrapalho ou programa ‘melhor’, e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabarem os trabalhos.
O rapaz muito sério perguntou:
─ E por que a senhora não impõe regras para mudar isso?
─ Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante, a Umbanda respeita o livre arbítrio de todos os seres…
E nós, somos “filhos” ou “sobrinhos” de Umbanda?
Somos Umbandistas em todos os momentos de nossa vida, ou somos Umbandistas somente uma vez por semana durante os trabalhos no terreiro?
Agora reflita em suas ações e pergunte pro seu coração…
Você é filho ou sobrinho?
Desconheço o Autor deste sábio Texto .

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A HISTORIA DOS CIGANOS

A HISTORIA DOS CIGANOS

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Não se tem muitos documentos a respeito da história dos ciganos porque como sua língua é ágrafa, sem grafia, não existem registros escritos. A informação nos é chegada através de afirmações orais nem sempre comprovada.

Somente no final do século XVII é que podemos ver generalizado o degredo de ciganos para o Brasil. Bandos deles, provenientes de Castela, entravam em Portugal. Sua Majestade D. Pedro, rei de Portugal e Algarves, preocupadíssimo com a "inundação de gente tão ociosa e prejudicial por sua vida e costumes, andando armados para melhor cometerem seus assaltos", decidiu determinar, por decreto, que, além do degredo para a África, eles seriam também banidos para o Brasil: "Tendo resoluto que os ciganos e ciganas se pratique a lei, assim nesta corte, como nas mais terras do Reino; com declaração que os anos que a mesma lei lhes impõe para África, sejam para o Maranhão, e que os Ministros que assim o não executarem, lhes seja dado em culpa para serem castigados, conforme o dolo e omissão que sobre este particular tiverem." - Decreto em que se mandou substituir o exílio da África para o Maranhão, in F.A. Coelho, Os Ciganos de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1892.

Esta resolução real foi estabelecida em 1686, mas a história dos ciganos no Brasil teve início realmente quando, em 1574, durante o reinado de D. Sebastião, o cigano João Torres veio degredado para o Brasil com sua mulher e filhos por cinco anos.

A Metrópole despejou seus "criminosos" nas terras coloniais ultramarinas, particularmente no Brasil e África. A colônia, por sua vez, mandou seus elementos indesejáveis e "gentes inúteis" para outras capitanias e continentes.

Em Minas Gerais, a presença cigana é sentida a partir de 1718, quando chegam ciganos vindos da Bahia, para onde haviam sido deportados de Portugal. Na época em que começaram a chegar a Minas Gerais havia neste estado um movimento muito importante com objetivos de progresso e ideais de independência. Como essas idéias não estavam consoantes com os ciganos, eles não eram bem vistos, sendo considerados inúteis à sociedade, vândalos, corruptores de costumes. Só começaram a ser vistos de outra forma quando passaram a comerciar escravos pelo interior do país. Esta atividade proporcionou uma maior aceitação e mesmo valorização social dos ciganos, já que passaram a exercer um trabalho reconhecido como útil por grande parte da população. Alguns ciganos tornaram-se ilustres, patrocinando até festividades na Corte.

No Rio de Janeiro, nos anos de 1700, os ciganos se estabeleciam nas cercanias do Campo de Santana. Suas pequenas casas, guarnecidas de esteiras ou rótulas de taquara, cercam o campo, dando origem à chamada Rua dos Ciganos (da Constituição). Os ciganos festejavam Santana, a quem chamavam de Cigana Velha.

Nas últimas décadas, pesquisadores concluíram que os ciganos no Brasil estão divididos em dois grandes grupos: Rom e Calon.

O grupo Rom é dividido em vários subgrupos como os Kalderash, Matchuara, Lovara e Tchurara.

Do grupo Calon, cuja língua é o caló, fazem parte os ciganos que vieram de Portugal e Espanha para o Brasil. São encontrados em maior número no nordeste, Minas e parte de São Paulo.

A Constituição de 1988 quase teve um artigo específico para os ciganos estabelecendo o respeito à minoria cigana. O então deputado Antonio Mariz propôs emenda proibindo discriminação étnica ou racial.

Mesmo assim, os ciganos estão abrangidos pela grande proteção dada pelos artigos 215 e 216 da Constituição, que manda preservar, proteger e respeitar o patrimônio cultural brasileiro, o qual é constituído pelos modos de ser, viver, se expressar, e produzir de todos
os segmentos étnicos que formam o processo civilizatório nacional.

Como toda minoria étnica (religiosa ou lingüística), os ciganos têm direitos importantes. O primeiro deles é o direito de não ser objeto de discriminação.

Afinal, um povo fascinante, amante da natureza, que sabe respeitar suas crianças e seus anciãos, que conserva suas origens e tradições apesar de toda perseguição e barbaridades sofridas, merece ser respeitado.

sábado, 21 de julho de 2012

Isso é a Lei e assim é EXU!

Isso é a Lei e assim é EXU!

Axé pessoal! Domingo aconteceu mais uma maravilhosa, quente e intensa aula. O tema foi “Exu”, o que justifica os adjetivos que mencionei. Aliás, foram tantas falas importantes em tão pouco tempo que quero aproveitar o blog e colocar mais alguns pontos que acredito dar continuidade à aula e ainda propiciar um pouco de conhecimento para todos.
Espero que gostem…
Exu é ativador de nossos merecimentos. É o que propicia nossas vitórias e nossas derrotas, pois nem sempre sabemos lidar com a vaidade, o ego, o egoísmo e a soberbia que aflora de forma acentuada quando se conquista algo ou alguém. Exu é quem abre nossos caminhos, mas também fecha, tranca e acorrenta nossa vida quando nos encontramos desequilibrados e viciados numa maldade e numa possessão sem fim. Isso é a Lei e assim é EXU!
Exu é a força que atua sobre o negativo de qualquer pessoa tentando equilibrar essa ação. É aquele que faz o erro virar acerto e o acerto virar o erro. É aquele que escreve reto em linhas tortas, escreve torto em linhas retas e escreve torto em linhas tortas.
Mesmo nos momentos em que nos vemos no meio do caos, Exu sabe fazer com que a ordem prevaleça. Exu não gosta de displicência e de injustiça, não aceita nada mais e nada menos do que lhe é de direito e de dever.

EXU VINGA-SE POR CAUSA DE EBÓ FEITO COM DISPLICÊNCIA
Alumã era um lavrador que precisava de chuvas, pois seus campos estavam secos e a plantação toda ia se perder. Alumã ofereceu um ebó para Exu mandar chuva. Ofereceu a Exu pedaços de carne de bode.
Como a comida estava muito apimentada, Exu ficou com muita sede.
Exu procurava água para matar a sede implacável, mas água não havia, estava tudo seco no lugar. Exu então abriu a torneira da chuva. Ela jorrou como nunca, fazendo com que o povo se regozijasse com Alumã. As colheitas estavam salvas!
Mas a chuva não cessou.
Alumã percebeu dias depois que já bastava de chuva. Já chovera em excesso e as colheitas corriam perigo, agora era água em demasia; uma inundação.
Alumã tornou a oferecer a Exu carne de bode, mas agora cuidou que a pimenta estivesse no ponto certo. Exu aceitou o ebó e estancou a chuva. Exu é justo, cantou Alumã.
Reginaldo Prandi do livro “Mitologia dos Orixás”

Exu não faz, não participa e não orienta nenhum tipo de magia negativa, Exu é Mago Realizador por excelência, e conhece absolutamente tudo sobre magia. No entanto, conhece também a Lei Divina e a cumpre com perfeição a cada momento. Magia negativa é ação do homem que deseja mais do que pode, deve e merece. Exu dá e faz somente aquilo que for de merecimento e de necessidade para o Ser, segundo a Lei Divina.
EXU, palavra iorubá (Èsù) pode ser traduzida como “esfera” representando o infinito, o que não tem começo nem fim e que está em todos os lugares, no Tudo e no Nada.
Ele é o “mensageiro”, recebe e leva os pedidos e as oferendas dos seres humanos ao Orum, o céu. É o Senhor dos caminhos, das encruzilhadas, da entrada e da saída. É o movimento inicial e dinâmico que leva à propulsão, ao crescimento e à multiplicação.
São espíritos iluminados que, de forma muito peculiar, conhecem nosso íntimo e nossa conduta muito mais que nós mesmos.
  • Exus do Cemitério – normalmente têm a regência de Omulu, são quietos, de pouca fala e reservados. São exigentes e trabalham muito nos descarregos fortes, desmanches de demandas antigas e conscientização da vida humana.
  • Exus da Encruzilhada – normalmente têm a regência de Ogum. Não são tão quietos como os de cemitério, mas são extremamente valentes, exigentes e duros. Trabalham muito na abertura de caminhos, na quebra de demanda e em situações que precisam urgentemente de mudança.
  • Exus da Estrada /rua – normalmente têm a regência de Oxóssi. São mais falantes, brincalhões e risonhos, no entanto exigem a verdade de seus fieis conhecendo a intenção de uma palavra e de um pedido mesmo que eles estejam em pensamento.
Seu dia da semana é Segunda feira dia propício para magias e rituais que invoquem paz, fertilidade, harmonia e meditação. De energia lunar o dia favorece novos começos e confere poder.
Suas contas são pretas (neutraliza/absorve) e vermelhas (ativa/irradia), reafirmando a energia da contradição de Exu.
Algumas representações são: o FALO – representa a fertilidade da vida, o poder sexual, reprodutivo e gerativo. Nas “religiões da natureza”, o sexo é um ato sagrado. E se ele é sagrado, seus frutos também são. A noção de pecado original seria uma aberração nesse sistema religioso; além disso, um dos ideais do estilo de vida iorubano era ter uma família numerosa e, portanto, o culto a Exu fazia-se essencial; o TRIDENTE – tradicionalmente divino para várias culturas e deuses como, por exemplo, Netuno, Posseidon, Shiva. Tridente representa a trindade; o alto, o meio e o embaixo; Céu, Mar e Terra; Luz, sombra e trevas; o CHIFRE – Representa fertilidade, vitalidade, sabedoria e a ligação com as energias do Cosmo. Símbolo de realeza, divindade, fartura, honra e respeito, muitos Deuses antigos como Cornífero, Baco, Pã, Dionísio e Quiron foram representados com chifres que também eram usados pelo homem que saía em busca de caça e que ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado com a finalidade de mostrar a todos que ele venceu os obstáculos. Há dois tipos de chifres: Chifre de boi – voltado para cima, está ligado ao poder da Lua, da noite com sua fertilidade; atribuído à energia do feminino. Chifre de carneiro – geralmente recurvado e que está ligado ao poder do Sol criador da vida; atribuído à energia do masculino; o OGÓ – bastão com cabaças de Exu que representa o falo. Espécie de cetro mágico com que ele se transporta aos lugares mais longínquos. Do ioruba ògo significa “porrete usado para defesa pessoal”; e a ENCRUZILHADA – cruzamento vibratório que representa a dualidade, a escolha, as possibilidades e o livre arbítrio.
E para encerrar e ainda completar o pensamento de sobre encruzilhada, segue uma mensagem do Sr. Exu Caveira para refletir e despertar um novo futuro, um novo fim e, quem sabe, um novo começo.
 “O projeto de vida que desenvolveis neste plano terreno é o espelho daquilo que te aguarda do outro lado. Sejas fiel aos bons costumes e às boas ações que te aguardo para um plano de evolução, sejas maldoso e pústula que também te aguardarei para um plano destinado a ti.
Sois o que pensas e mudas o que queres, abre teu olho e o teu coração enquanto é tempo e pense bem antes de usar o nome EXU, pois ai daquele que usa meu nome em vão.”
EXU CAVEIRA
Através de Pai Marco Caraccio em 30/08/2009
 
Axé a todos e obrigada pelo carinho de sempre.
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