segunda-feira, 17 de junho de 2013

A Magia Tradicional – Antiga

A Magia Tradicional – Antiga

magia antigaA Magia, principalmente durante e após a Idade Média (Era das Trevas segundo denominam os historiadores), recebeu uma conotação negativa, associada ao culto de demônios e às práticas de sacrifícios e orgias. Foi chamada de feitiçaria, bruxaria e até foi palco de assassinatos através da Santa Inquisição.
Mas nem sempre foi assim! A Magia e suas diversas vertentes como a Cabala, a Alquimia e o Xamanismo, foram as primeiras manifestações de reconhecimento entre o humano e o Divino, ainda na pré-história, sendo praticada através de cultos à natureza, desenvolvendo no homem o respeito ao equilíbrio de suas ações.
Do ponto de vista funcional e simplificado, a Magia é o Instrumento ou o Meio por onde as diversas facetas da energia Divina, incluindo Espíritos e Seres Naturais, podem ser ativadas e direcionadas para um fim determinado.
Ela também serve de base concreta (não dogmática ou unilateral) para a evolução consciencial do Ser consigo mesmo, para com o meio em que vive e para com todo o resto da Criação.
Sua natureza em si não pode ser classificada como boa ou má, pois isso não existe no fundamento da Criação, porém, sua prática pode levar à harmonia ou desarmonia nos meios onde é empregada, de acordo com as motivações e aplicações de seu ativador, assim, surgindo a noção de Magia Branca e de Magia Negra. É importante ressaltar que em Deus, O Todo, não há um sentido maléfico ou punidor, mas apenas funções reguladoras de Sua Criação. Fazendo um paralelo, para o corpo humano a destruição e trituração de um alimento não é um ato de maldade, mas sim, uma necessidade de transformação de um alimento em partículas menores, culminando na matéria-prima à vitalização do corpo físico.
Assim, faço duas observações:
1. De Deus são produzidos efeitos, que para fins de simplificação os denominaremos neste momento por: construtivos e destrutivos. Estes têm o propósito definido de serem agentes das transformações necessárias à manutenção de tudo o que foi Criado por Ele, sem que nisso haja a conotação de bem ou mal, mas simplesmente a de evolução contínua;
2. O direcionamento indevido de energias (em toda sua abrangência), a partir de nós seres humanos, gera um resultado desarmônico em relação ao equilíbrio da Criação.
O “mal” está na ignorância e má utilização humana daquilo que é Divino, e sob hipótese alguma, o efeito destrutivo seria algo criado por Deus com o cunho punitivo, mas sim, serve com o propósito regulador da Criação, que é Ele em si mesmo.
Prosseguindo, devemos compreender que a Magia é abrangente em sua aplicação e seus fundamentos nos são mais e mais compreensíveis de acordo com a maturidade e estágio evolutivo individual e da humanidade, possibilitando gradativamente que os conhecimentos e as práticas nos levem ao esclarecimento de nossa origem e nosso caminho, enobrecendo nosso caráter, instruindo-nos e dotando-nos de ferramentas poderosas de harmonização entre todos os espíritos (encarnados e desencarnados), além de promover ordenadamente o intercâmbio entre as diferentes realidades e vias de evolução dos seres existentes.
Escreverei mais sobre isso nos próximos posts…acompanhem!
Até breve,

Escrito por: Daniel Souza

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