Clip censurado nos EUA – Mickael Jackson !!
Posted by alexdeoxossi em setembro 1, 2010
EARTH SONG by MICHAEL JACKSON (CENSURADO NOS EUA)
O vídeo é do single de maior sucesso de Michael Jackson no Reino Unido, que não foi nem “Billie Jean”, nem “Beat it”, e sim a ecológica “Earth Song”, de 1996. A letra fala de desmatamento, sobrepesca e poluição, e, por um pequeno detalhe, talvez você nunca terá a oportunidade de assistir na televisão.
O Detalhe: “Earth Song” nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta. Por isso a maioria de nós nunca teve acesso ao clipe.
Vejam, então, o que os americanos nunca mostraram de Michael Jackson.
Filmado em África, Amazónia, Croácia e New York.
domingo, 26 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O Guardião da Meia Noite.
O Guardião da Meia Noite.
APRESENTAÇÃO DO AUTOR
Quando comecei a receber a inspiração para escrever este livro, preparei-me mentalmente, pois Pai Benedito havia me dito:
“Vou historiar uma experiência fascinante de um velho amigo seu, que pagou o preço do desafio ás leis eternas do amor e da compreensão”.
Ninguém fica impune quando desafia a Lei e, em conseqüência, enquanto não purgar todo vício que o conduziu na afronta a Ela, não receberá outra coisa que não o tormento da fúria divina, que o perseguirá por quanto tempo for necessário, até que desperte do pesadelo que está adormecido o seu ser imortal.
É uma experiência que está sendo vivida neste instante por milhões de espíritos que não souberam controlar seus instintos mais viciados, e se deixaram se levar pelas falsas aparências das situações que, se vistas com amor e com respeito pelos semelhantes, o levariam ao sétimo céu. Mas, como não foi isto que aconteceu com o Barão, então contemos a fascinante história do Guardião da Meia-Noite.
Fascinante porque nos revela de modo humano, o estranho desenrolar da vida desse personagem que tinha tudo para ser uma vida tranqüila, mas que, infelizmente, pela forma como agiu, provocou seu tormento, mesmo depois de morto seu corpo carnal.
O Guardião da Meia-Noite é o personagem real que mais coragem teve ao nos contar sua terrível história. Hoje ele é um dos melhores servidores da luz da Lei.
Mas como todos os romances, contos místicos e histórias de Pai Benedito de Aruanda tem por finalidade ensinar-nos algo, espero que esta narrativa possa trazer um pouco de esclarecimento sobre as coisas divinas que se encontram espalhadas nas frases, diálogos e situações vividas pelos personagens, todos humanos e em constante evolução, que povoam o desencadeamento dramático da história do Guardião da Meia-Noite. (RUBENS SARACENI)
UM ERRO GERA OUTROS ERROS
Eu estava sentado e meditando sobre minha vida, quando um ente espiritual se aproximou e me saudou:
_ Salve, Taluiá!
_ Salve, amigo! Como vai?
_ Hoje estou ótimo.
_ Fico feliz em ouvir isto. Mas porque tanta alegria se era tão calado?
_ Houve uma grande mudança em meu modo de ser.
_ Como assim? Mesmo a pós a morte, quando resta apenas a alma, ainda há mudanças?
_ Sim! Gostaria de ouvir a minha história?
_ Claro, nada tenho a fazer no momento. Talvez sua história me ajude em algo. Conte-a, estou ouvindo.
_ Bem, você já me conhece há muito tempo, certo?
_ Sim, são muitos anos de esforço conjunto dentro da Lei.
_ Pois é, mas fique sabendo que eu já fui um grande fora da Lei.
_Como foi isso, meu amigo?
_ Tudo começou há duzentos e trinta anos atrás. Eu era um barão, um homem rico e poderoso. Tinha muitas terras, escravos, plantações e muitas parelhas de animais. Eu vivia do transporte da produção de alimentos do planalto até o porto de Santos.
_ Como isso era feito?
_ Através de carroções com rodas de madeiras, puxados por parelhas de bois ou de burros. Cavalos não eram bons para este serviço.
_ Entendo. Continue, não quero atrapalhar a sua história.
_ Bem, eu era o maior transportador da região, por isso era muito bajulado por todos. Se eu não gostasse de alguém, seus produtos se perdiam, pois não chegavam até o porto, para posterior exportação.
Por isso todos procuravam ser amigos meus. Eu sabia do poder que possuía, e também me aproveitava disso. Sempre que podia, procurava tirar vantagens da minha posição. Acabei recebendo título de barão, pois tinha alguma influência na corte real de Portugal.
Quando ganhei meu título de nobreza, fiz uma grande festa para todos os meus amigos. Estava exultante com a minha nova posição. Os anos foram passando, e eu comecei a pensar: “Riquezas eu já possuo, e muitas terras também. O que mais pode me interessar? “
_ Sim, o que mais?
_ Uma mulher, meu amigo.
_ Você não era casado?
_ Não. Estava com quarenta anos e nunca tinha pensado em me casar.
_ Mas até esta idade nunca tinha pensado em mulheres?
_ Não é bem assim. Eu tinha muitas escravas, e também mulheres brancas que vinham de Portugal. Conhecia, e muito bem, o prazer da boa companhia feminina.
_ Então...
_ Sim, achei que devia escolher uma para ser minha esposa.
_ Acho isso muito bom!
_ Errado, amigo Taluiá. Foi aí que eu cometi o grande erro de minha vida.
_Só porque pensou em se casar?
_ Sim. Logo que resolvi fazer isto, comentei com um amigo íntimo a minha intenção de fazê-lo. Disse-lhe que iria escolher uma moça bonita e preparada para ser minha esposa. Logo, toda colônia estava sabendo. Amigo íntimo é bom para isto: você lhe conta um segredo, e logo todos sabem o teu segredo. Só você não sabe que seu segredo já não é segredo, pois corre como um serelepe.
_ Isto é verdade. Segredo só é segredo quando apenas um o conhece. Se dois souberem, não o é mais. Vira notícia.
_ Vejo que você já revelou algum segredo seu e teve o desgosto de vê-lo virar notícia, não?
_ Sim, mas aprendi a lição. Hoje só revelo segredos que desejo ver virarem notícias.
_ Faz bem agir assim, pois foi por causa de um segredo que eu me arruinei na vida.
_ Você perdeu a fortuna?
_ Não, não! É que meu “amigo” começou a espalhar que eu procurava uma esposa. Logo, sem que eu soubesse porque, comecei a receber convites para almoço, jantares e festas. Não tinha mais tempo de ficar em minha casa. E as jovens se insinuavam para mim como rameiras a se oferecerem para quem pagasse melhor. Como eu não suspeitava de nada e era muito rico, achei que era pelo meu título que se insinuavam. Descobri uma forma especial para me aproveitar disso. Pouco a pouco, comecei a ser íntimo de muitas delas.
_ Muito íntimo?
_ Sim, muito íntimo.
_ Hã, já entendi. Um conquistador de corações apaixonados, não?
_ Errado! Corações interessados em minha fortuna e meu título de nobreza, conseguido após eu pagar uma elevada soma a alguém.
_ Compreendo.
_ Pois bem. Algumas eram realmente belas, meu amigo. E como eram fogosas as raparigas! Para mim não havia outra vida melhor. Conseguia provar o gosto de quase todas. Não sabia qual a mais saborosa, mas que importava este detalhe?
Eu era um nobre rico e poderoso, e elas, ovelhas indefesas para as presas de um lobo como eu. Com o tempo, comecei a me cansar dessa situação. Achava que as mulheres eram todas muito fáceis de seduzir. Com isso, resolvi não mais me casar. Já pensou o que poderia acontecer em uma de minhas viagens de negócios, deixando-a só por muito tempo?
_ E o que fez então?
_ Resolvi fazer uma viagem a Portugal. Arranjaria lá, uma esposa. Teria que ser bem jovem, para eu poder educá-la a meu modo. Quando lá cheguei, comecei minha busca. Encontrei uma jovem muito bonita, um encanto de beleza feminina.
Ainda era muito jovem, tinha quatorze para quinze anos. Com o auxílio de amigos influentes, fui apresentado ao pai dela. Com toda minha fortuna, não foi difícil arrumar o casamento.
_ Quem era ela?
_ Filha de um ministro do rei, um visconde.
_ Como se chamava?
_ Isso não posso dizer-lhe, mas o nome dela aparece nos livros de história de Portugal.
_ Entendo. Continue, meu amigo.
_ Bom, depois de tudo acertado, nos casamos com grande pompa. Não poupei dinheiro. Era vaidoso também. Até o rei estava em nosso casamento.
Após a festa de núpcias, tentei um primeiro contato com ela, mas devido a sua idade, não foi possível, pois ela era muito tímida. Eu não queria magoá-la, iria conquistá-la aos poucos.
_ Louvável sua atitude.
_ Certo. Resolvi voltar para o Brasil, teria muito tempo durante a viagem. Dois dias após o casamento, voltei. Ela veio chorando o tempo todo, por causa da separação da família.
Eu procurava uma forma de conseguir torná-la uma mulher feita, mas não havia jeito. As lágrimas caiam todas as vezes que eu a tocava. Assim, logo desembarcávamos em Santos. Quando chegamos à minha casa, a mais bela do porto, ela acalmou-se um pouco. Durante a noite, eu forcei um pouco e consegui o meu intento. Mas, qual não foi minha surpresa ao ver que ela não era virgem!
_ Como soube disso?
_ Simples. Não manchou o lençol branco.
_ Só por isto?
_ Sim. Se todas aquelas que eu havia possuído sangravam, porque não ela?
_ Tudo bem, não precisa se exaltar foi só uma pergunta. E o que você fez? Expulsou-a de casa, ou devolveu-a ao pai?
_ Nem uma coisa, nem outra. Achei que se fizesse algo assim, o pai iria se ofender, e eu poderia me complicar na corte de Portugal. Afinal, a família era das mais influentes na Metrópole.
_ E o que fez então?
_ Falei sobre isso com ela. Disse-me que era virgem antes de casar. Jurou-me isto ante Deus. Eu não acreditei. Que estúpido eu havia sido! Fui tão longe para achar uma jovem em quem pudesse confiar, e acabei trazendo uma que já conhecia o prazer. E o pior é que eu não podia devolvê-la sem ser humilhado. Além disso, iria provocar a ira da família dela.
_Que situação, hein? Não foi um castigo por ter me aproveitado de tantas jovens que pensavam em tornar baronesas?
_Foi o que me ocorreu na época. Eu havia sido castigado por meus poucos escrúpulos.
_ Então resolveu calar-se e usufruir da beleza de sua esposa, não?
_ Errado, amigo. Usufrui de sua beleza, porém comecei a arquitetar um plano para vingar-me da traição. Já que não podia fazer nada, iria me livrar dela.
_ Mas ela não era bonita?
_ Sim.
_ E não era uma boa esposa?
_ Sim, era uma ótima esposa, muito delicada e caprichosa com nossa casa.
_ Então porque fez isso?
_ Sentia-me humilhado. Arquitetei um plano infalível.
_ Todos os dias ela ia dormir às oito horas em ponto. Não falhava um dia, era um hábito antigo. Conversei com um escravo. Era um crioulo. Ele assutou-se com o que propus.
_ E o que você lhe propôs?
_ Falei-lhe que eu queria que ela tivesse um filho, mas, como eu não podia dar um a ela, ele seria o macho, tal como fazia com as negras na senzala.
Disse-lhe também que, depois disso, ele seria um liberto.
_ E ele aceitou?
_ Sim. Quem, na situação dele, não aceitaria? Ainda mais sendo o amo quem o mandava fazê-lo.
Exigi que ficasse deitado nu ao lado dela, até que ela acordasse. Deveria ficar em silêncio ao seu lado e, quando ela acordasse, aí sim, a possuiria. Disse-lhe também que, no escuro, ela não perceberia nada a princípio, e que quando isso acontecesse, já seria tarde. Ele topou. À noite, por volta das seis horas, eu sai de casa. O escravo estava instruído para entrar no quarto às nove horas. Deixei com ele o meu relógio, para que soubesse a hora certa. Fui até uma cantina ao encontro de alguns amigos. Ficamos a conversar até tarde. Por volta das nove horas, convidei-os para passarem em minha casa para bebermos um vinho especial vindo de Portugal. Quando chegamos, pedi um pouco de silêncio, pois não queria acordar minha esposa, caso ela estivesse dormindo. Entramos em silêncio, e falei:
_ Esperem um instante, que vou ver se ela já esta dormindo.
_ Vá, nós o esperamos em silêncio.
Entrei na casa, que era grande, e fui até o nosso quarto. Assim que entrei, dei um grito de espanto e ira.
_Vagabunda! Enquanto estou com os amigos, me traí com meu escravo?
Todos correram até a porta do quarto. O negro pulou nu da cama e encolheu-se num canto. Estava assustado, sem compreender o que havia acontecido de errado naquilo que tínhamos combinado. Minha esposa estava assustada. Assim que gritei, ela acordou e me olhou espantada. A cara de sono ajudou muito meu plano.
Um dos meus amigos sacou de uma pistola e atirou no negro, quando ele correu para a janela tentando fugir, tal o medo que sentia.
O tiro foi certeiro. Varou-lhe as costas na altura do coração, e ele caiu de bruços, no parapeito da janela.
Não era isso que eu tinha planejado, não a morte do escravo. Eu só queria desmoralizá-la, mas já que ele estava morto, continuei com o plano. Fui até ela e esbofeteei-a várias vezes. Começou a sangrar, estava com os lábios feridos.
Chamei os amigos para a sala, e pedi que saíssem, pois eu estava muito abalado.
_ Nós vamos, mas caso o senhor precise de nosso testemunho estamos às suas ordens.
_ Poderiam tirar o corpo do negro do meu quarto?
_ Sim, nós o enterraremos longe da sua casa e depois falaremos com o capitão da guarda sobre o ocorrido.
_ Eu lhes agradeço.
_ E o que vai fazer com sua esposa? Não vai matá-la, vai?
_ Não, isto não. Vou expulsá-la desta casa hoje. O vigário precisa saber disto, pois vou anular o nosso casamento. “Uma afronta dessas deveria ser lavada com sangue!” exclamei.
_ Não faça isto. O melhor é mandá-la de volta para Portugal, eles que a recebam de volta. Imagine, uma mulher branca, e de família nobre, se deitar com um escravo. Ainda falamos mais um pouco, e depois saíram com o corpo do negro. Minha esposa estava aos prantos, encolhida na cama, beirando á histeria. Eu ainda a ofendi mais um pouco. No dia seguinte ela iria abandonar aquela casa, falei. Poderia ficar aquela noite, apenas para não ficar ao relento.
_ O que ela disse? Ou não reagiu.
_ Jurou que não sabia o porquê de tudo aquilo, que não sabia da presença do negro em nossa casa. Jurou, também, que ele não havia tocado nela, pois até a minha entrada no quarto ela estava dormindo. Eu não lhe dava ouvidos. Ela chegou a me mostrar que estava com todas as suas roupas íntimas. Não lhe dei chance alguma, pois fora eu quem arquitetara o plano. Nisto, bateram à porta. Um amigo voltara com o capitão e o vigário á minha casa. Assim que abri a porta, ele me perguntou:
_ Você não fez nada com ela, não?
_ Já me decidi, não vou sujar minhas mãos com sangue de uma vadia. Vou sair de casa esta noite, amanhã ela vai sair desta casa, não fica aqui nem mais um dia.
O vigário entrou no quarto. Pouco depois, voltou dizendo que ela jurava por Deus que era inocente.
_ Então, nós não vimos nada? Foi tudo ilusão, não padre? Será que está do lado dela?
_ Não ponha palavras em meus lábios, apenas estou repetindo o que ela me falou, barão.
_ Vamos, meu amigo, diga ao vigário como estava o negro, quando nós o vimos.
_ Sim, vigário, é verdade. Ele estava nu na cama. Suas roupas ainda estão lá, se o barão não as jogou fora.
_ Eu não toquei em nada. Vamos ver se ainda estão lá, ou se ela as escondeu também. De fato, as roupas do negro estavam ao lado da cama.
_ Vê isto vigário? Acha que cinco pessoas que viram a mesma coisa iriam se enganar?
_ Não foi isto que eu quis dizer. Talvez o negro tivesse entrado naquele momento.
_ Quer que eu acredite nisto também?
_ Sempre há a dúvida.
_ Neste caso, não. Eu sempre ia à cantina com os meus amigos e voltava tarde. Quantas vezes não terá me traído? Eu me mostrava enfurecido.
_ Eu vou leva-la para a paróquia por esta noite, amanhã decidiremos o que fazer.
_ Para mim está decidido: ela volta para sua família em Portugal! Aqui nesta casa não entra mais, já me decidi.
_ Vou sair um pouco. Quando voltar não quero vê-la mais aqui _ falei olhando para ela com ódio. Sai com meus amigos. Já era madrugada quando voltei, ela já não estava mais lá. Tinha levado somente algumas peças de roupa e nada mais. Nem suas jóias levou. Eu tomei um copo de aguardente e recostei-me numa cadeira de balanço na varanda. “Consegui me vingar”, pensei. “Agora ela vai ser o que sempre foi, uma rameira”. Acabei adormecendo, depois de um segundo copo de aguardente. Fui acordado de manhã pelo vigário.
_ Ela fugiu, barão! Não sei como, mas ela não estava mais na paróquia hoje cedo.
_ Não sabem para onde ela foi?
_ Não temos a menor idéia. Acho que ela ficou muito envergonhada por ter sido flagrada com o negro na cama.
_ Isto prova o que eu afirmei ontem à noite.
_ Onde será que ela se escondeu? O senhor tem alguma idéia?
_ Não e também não irei procura-la.
_ Vou ver se a encontro por ai. Não podemos deixa-la jogada num canto qualquer. Poderá cometer alguma loucura, pois ainda é uma criança.
_ Para me trair não era uma criança, vigário. Acho que é mais esperta que nós dois juntos.
_ Não diga isso, barão. Ela cometeu apenas um deslize.
_ Um deslize que me desonrou.
_ Bem, isto é verdade. Todos estão comentando sobre o fato. Acho que o senhor será motivo de piadas maldosas por algum tempo. Até mais tarde, barão!
Depois que o vigário foi embora, fiquei pensando no que ele falou: eu não tinha pensado nisto, mas agora era tarde. Teria que me fazer de surdo às risadas dos amigos. Já aparecera a primeira falha no meu plano quando o negro foi morto. Agora a segunda.
Precisava estar preparado para quando a família dela soubesse do caso. Mais tarde o vigário voltou à minha casa:
_ Não a encontramos em lugar algum, ela desapareceu de vez. Procuramos por todas as estradas, ninguém a viu.
_ Estranho. Onde ela terá se enfiado. Será que está escondida em alguma casa?
_ Não. Nós procuramos nas casas também, ninguém a ocultou.
_ Logo ela aparecerá caso não a tenham ocultado. A fome e a falta do conforto farão com que volte para a cidade.
_ Assim espero, barão. Gostaria que nada disto tivesse acontecido, Era tão criança ainda. Não sobreviverá nas selvas e isto me deixa muito triste. Eu comecei a pensar nisto como mais uma falha. Não tinha pensado nesta possibilidade. E se ela viesse a suicidar-se?
_ Vou chamar os empregados para que vasculhem tudo. Haverão de encontra-la esteja onde estiver. E todos foram procura-la. A busca se estende até o planalto. Nada, ninguém a tinha visto. Eu fiquei triste por isto. De certa forma eu é quem a havia impelido a isto. A culpa era toda minha. Passaram- se dois meses e nem sinal dela.
Foi neste tempo que seu pai chegou a Santos. Alguém fora a Portugal e contara sobre o ocorrido. Ele veio direto à minha casa. Eu o recebi meio bêbado. Havia adquirido o hábito de beber muita aguardente para aliviar minha consciência. Afinal, era de fato uma criança ainda. Poderia ter cometido algum deslize sem maiores conseqüências. Falei pouco com seu pai.
_Conte-me o que houve com minha filha, senhor barão.
_Vou falar-lhe, senhor ministro, mas não muito, pois não quero expor minha dor.
_Eu vim aqui para ouvir a verdade não sua dor, a minha também é muito grande.
Eu olhei para aquele homem. Tinha um ar nobre e leal. Quase lhe contei a verdade.
Devia ter feito isto, pois teria evitado um problema muito grande no futuro mas não tive coragem suficiente e contei-lhe minha versão do ocorrido.
Quando terminei, vi um homem digno conter seu pranto. Nos seus olhos cheios de lágrimas eu vi o tamanho de sua dor.
_Como pode uma coisa destas acontecer na vida de uma pessoa como minha filha? Jamais iria me passar pela cabeça que ela fosse mudar tanto em tão pouco tempo. Não uma menina como ela, que sonhava em entrar para um convento desde que era uma criancinha. Como pode ter mudado em tão pouco tempo?
_ Eu não sei dizer, pois aqui ela tinha todo conforto que tinha quando estava em sua casa, senhor.
_ Não duvido disto, pois estou vendo o luxo de sua residência.
_ Talvez uma separação tão brusca tenha alterado a sua formação.
_ Isto nunca. A formação dela foi ministrada desde o berço, não mudaria somente por causa da separação.
_ Quem sabe ela não gostava de mim e procurou vingar-se traindo-me com um negro.
_ Isto é possível, desde que o senhor a tratasse mal.
_ Eu nunca a tratei mal, gostava muito dela.
_ Então, é um mistério que só terá uma boa explicação quando nós a encontrarmos.
_ Já a procuramos por todos os lugares possíveis, ninguém a viu.
_ O senhor não teria nada a ver com o seu desaparecimento, não senhor barão?
_ Deus me livre disto. Não teria coragem de tirar-lhe a vida por nada deste mundo.
_ Assim espero, senhor barão. Até logo.
_ O senhor não quer ficar hospedado em minha casa?
_ Não. Depois de tudo que houve não tenho condições de aceitar o seu convite, obrigado.
_ Caso mude de idéia, minha casa está às suas ordens.
E ele foi embora. Ia cabisbaixo, mil idéias deviam estar lhe passando pela cabeça, pensei. O fato é que nunca mais o vi. Alguns dias depois voltou para Portugal, sem notícias de sua filha.
APRESENTAÇÃO DO AUTOR
Quando comecei a receber a inspiração para escrever este livro, preparei-me mentalmente, pois Pai Benedito havia me dito:
“Vou historiar uma experiência fascinante de um velho amigo seu, que pagou o preço do desafio ás leis eternas do amor e da compreensão”.
Ninguém fica impune quando desafia a Lei e, em conseqüência, enquanto não purgar todo vício que o conduziu na afronta a Ela, não receberá outra coisa que não o tormento da fúria divina, que o perseguirá por quanto tempo for necessário, até que desperte do pesadelo que está adormecido o seu ser imortal.
É uma experiência que está sendo vivida neste instante por milhões de espíritos que não souberam controlar seus instintos mais viciados, e se deixaram se levar pelas falsas aparências das situações que, se vistas com amor e com respeito pelos semelhantes, o levariam ao sétimo céu. Mas, como não foi isto que aconteceu com o Barão, então contemos a fascinante história do Guardião da Meia-Noite.
Fascinante porque nos revela de modo humano, o estranho desenrolar da vida desse personagem que tinha tudo para ser uma vida tranqüila, mas que, infelizmente, pela forma como agiu, provocou seu tormento, mesmo depois de morto seu corpo carnal.
O Guardião da Meia-Noite é o personagem real que mais coragem teve ao nos contar sua terrível história. Hoje ele é um dos melhores servidores da luz da Lei.
Mas como todos os romances, contos místicos e histórias de Pai Benedito de Aruanda tem por finalidade ensinar-nos algo, espero que esta narrativa possa trazer um pouco de esclarecimento sobre as coisas divinas que se encontram espalhadas nas frases, diálogos e situações vividas pelos personagens, todos humanos e em constante evolução, que povoam o desencadeamento dramático da história do Guardião da Meia-Noite. (RUBENS SARACENI)
UM ERRO GERA OUTROS ERROS
Eu estava sentado e meditando sobre minha vida, quando um ente espiritual se aproximou e me saudou:
_ Salve, Taluiá!
_ Salve, amigo! Como vai?
_ Hoje estou ótimo.
_ Fico feliz em ouvir isto. Mas porque tanta alegria se era tão calado?
_ Houve uma grande mudança em meu modo de ser.
_ Como assim? Mesmo a pós a morte, quando resta apenas a alma, ainda há mudanças?
_ Sim! Gostaria de ouvir a minha história?
_ Claro, nada tenho a fazer no momento. Talvez sua história me ajude em algo. Conte-a, estou ouvindo.
_ Bem, você já me conhece há muito tempo, certo?
_ Sim, são muitos anos de esforço conjunto dentro da Lei.
_ Pois é, mas fique sabendo que eu já fui um grande fora da Lei.
_Como foi isso, meu amigo?
_ Tudo começou há duzentos e trinta anos atrás. Eu era um barão, um homem rico e poderoso. Tinha muitas terras, escravos, plantações e muitas parelhas de animais. Eu vivia do transporte da produção de alimentos do planalto até o porto de Santos.
_ Como isso era feito?
_ Através de carroções com rodas de madeiras, puxados por parelhas de bois ou de burros. Cavalos não eram bons para este serviço.
_ Entendo. Continue, não quero atrapalhar a sua história.
_ Bem, eu era o maior transportador da região, por isso era muito bajulado por todos. Se eu não gostasse de alguém, seus produtos se perdiam, pois não chegavam até o porto, para posterior exportação.
Por isso todos procuravam ser amigos meus. Eu sabia do poder que possuía, e também me aproveitava disso. Sempre que podia, procurava tirar vantagens da minha posição. Acabei recebendo título de barão, pois tinha alguma influência na corte real de Portugal.
Quando ganhei meu título de nobreza, fiz uma grande festa para todos os meus amigos. Estava exultante com a minha nova posição. Os anos foram passando, e eu comecei a pensar: “Riquezas eu já possuo, e muitas terras também. O que mais pode me interessar? “
_ Sim, o que mais?
_ Uma mulher, meu amigo.
_ Você não era casado?
_ Não. Estava com quarenta anos e nunca tinha pensado em me casar.
_ Mas até esta idade nunca tinha pensado em mulheres?
_ Não é bem assim. Eu tinha muitas escravas, e também mulheres brancas que vinham de Portugal. Conhecia, e muito bem, o prazer da boa companhia feminina.
_ Então...
_ Sim, achei que devia escolher uma para ser minha esposa.
_ Acho isso muito bom!
_ Errado, amigo Taluiá. Foi aí que eu cometi o grande erro de minha vida.
_Só porque pensou em se casar?
_ Sim. Logo que resolvi fazer isto, comentei com um amigo íntimo a minha intenção de fazê-lo. Disse-lhe que iria escolher uma moça bonita e preparada para ser minha esposa. Logo, toda colônia estava sabendo. Amigo íntimo é bom para isto: você lhe conta um segredo, e logo todos sabem o teu segredo. Só você não sabe que seu segredo já não é segredo, pois corre como um serelepe.
_ Isto é verdade. Segredo só é segredo quando apenas um o conhece. Se dois souberem, não o é mais. Vira notícia.
_ Vejo que você já revelou algum segredo seu e teve o desgosto de vê-lo virar notícia, não?
_ Sim, mas aprendi a lição. Hoje só revelo segredos que desejo ver virarem notícias.
_ Faz bem agir assim, pois foi por causa de um segredo que eu me arruinei na vida.
_ Você perdeu a fortuna?
_ Não, não! É que meu “amigo” começou a espalhar que eu procurava uma esposa. Logo, sem que eu soubesse porque, comecei a receber convites para almoço, jantares e festas. Não tinha mais tempo de ficar em minha casa. E as jovens se insinuavam para mim como rameiras a se oferecerem para quem pagasse melhor. Como eu não suspeitava de nada e era muito rico, achei que era pelo meu título que se insinuavam. Descobri uma forma especial para me aproveitar disso. Pouco a pouco, comecei a ser íntimo de muitas delas.
_ Muito íntimo?
_ Sim, muito íntimo.
_ Hã, já entendi. Um conquistador de corações apaixonados, não?
_ Errado! Corações interessados em minha fortuna e meu título de nobreza, conseguido após eu pagar uma elevada soma a alguém.
_ Compreendo.
_ Pois bem. Algumas eram realmente belas, meu amigo. E como eram fogosas as raparigas! Para mim não havia outra vida melhor. Conseguia provar o gosto de quase todas. Não sabia qual a mais saborosa, mas que importava este detalhe?
Eu era um nobre rico e poderoso, e elas, ovelhas indefesas para as presas de um lobo como eu. Com o tempo, comecei a me cansar dessa situação. Achava que as mulheres eram todas muito fáceis de seduzir. Com isso, resolvi não mais me casar. Já pensou o que poderia acontecer em uma de minhas viagens de negócios, deixando-a só por muito tempo?
_ E o que fez então?
_ Resolvi fazer uma viagem a Portugal. Arranjaria lá, uma esposa. Teria que ser bem jovem, para eu poder educá-la a meu modo. Quando lá cheguei, comecei minha busca. Encontrei uma jovem muito bonita, um encanto de beleza feminina.
Ainda era muito jovem, tinha quatorze para quinze anos. Com o auxílio de amigos influentes, fui apresentado ao pai dela. Com toda minha fortuna, não foi difícil arrumar o casamento.
_ Quem era ela?
_ Filha de um ministro do rei, um visconde.
_ Como se chamava?
_ Isso não posso dizer-lhe, mas o nome dela aparece nos livros de história de Portugal.
_ Entendo. Continue, meu amigo.
_ Bom, depois de tudo acertado, nos casamos com grande pompa. Não poupei dinheiro. Era vaidoso também. Até o rei estava em nosso casamento.
Após a festa de núpcias, tentei um primeiro contato com ela, mas devido a sua idade, não foi possível, pois ela era muito tímida. Eu não queria magoá-la, iria conquistá-la aos poucos.
_ Louvável sua atitude.
_ Certo. Resolvi voltar para o Brasil, teria muito tempo durante a viagem. Dois dias após o casamento, voltei. Ela veio chorando o tempo todo, por causa da separação da família.
Eu procurava uma forma de conseguir torná-la uma mulher feita, mas não havia jeito. As lágrimas caiam todas as vezes que eu a tocava. Assim, logo desembarcávamos em Santos. Quando chegamos à minha casa, a mais bela do porto, ela acalmou-se um pouco. Durante a noite, eu forcei um pouco e consegui o meu intento. Mas, qual não foi minha surpresa ao ver que ela não era virgem!
_ Como soube disso?
_ Simples. Não manchou o lençol branco.
_ Só por isto?
_ Sim. Se todas aquelas que eu havia possuído sangravam, porque não ela?
_ Tudo bem, não precisa se exaltar foi só uma pergunta. E o que você fez? Expulsou-a de casa, ou devolveu-a ao pai?
_ Nem uma coisa, nem outra. Achei que se fizesse algo assim, o pai iria se ofender, e eu poderia me complicar na corte de Portugal. Afinal, a família era das mais influentes na Metrópole.
_ E o que fez então?
_ Falei sobre isso com ela. Disse-me que era virgem antes de casar. Jurou-me isto ante Deus. Eu não acreditei. Que estúpido eu havia sido! Fui tão longe para achar uma jovem em quem pudesse confiar, e acabei trazendo uma que já conhecia o prazer. E o pior é que eu não podia devolvê-la sem ser humilhado. Além disso, iria provocar a ira da família dela.
_Que situação, hein? Não foi um castigo por ter me aproveitado de tantas jovens que pensavam em tornar baronesas?
_Foi o que me ocorreu na época. Eu havia sido castigado por meus poucos escrúpulos.
_ Então resolveu calar-se e usufruir da beleza de sua esposa, não?
_ Errado, amigo. Usufrui de sua beleza, porém comecei a arquitetar um plano para vingar-me da traição. Já que não podia fazer nada, iria me livrar dela.
_ Mas ela não era bonita?
_ Sim.
_ E não era uma boa esposa?
_ Sim, era uma ótima esposa, muito delicada e caprichosa com nossa casa.
_ Então porque fez isso?
_ Sentia-me humilhado. Arquitetei um plano infalível.
_ Todos os dias ela ia dormir às oito horas em ponto. Não falhava um dia, era um hábito antigo. Conversei com um escravo. Era um crioulo. Ele assutou-se com o que propus.
_ E o que você lhe propôs?
_ Falei-lhe que eu queria que ela tivesse um filho, mas, como eu não podia dar um a ela, ele seria o macho, tal como fazia com as negras na senzala.
Disse-lhe também que, depois disso, ele seria um liberto.
_ E ele aceitou?
_ Sim. Quem, na situação dele, não aceitaria? Ainda mais sendo o amo quem o mandava fazê-lo.
Exigi que ficasse deitado nu ao lado dela, até que ela acordasse. Deveria ficar em silêncio ao seu lado e, quando ela acordasse, aí sim, a possuiria. Disse-lhe também que, no escuro, ela não perceberia nada a princípio, e que quando isso acontecesse, já seria tarde. Ele topou. À noite, por volta das seis horas, eu sai de casa. O escravo estava instruído para entrar no quarto às nove horas. Deixei com ele o meu relógio, para que soubesse a hora certa. Fui até uma cantina ao encontro de alguns amigos. Ficamos a conversar até tarde. Por volta das nove horas, convidei-os para passarem em minha casa para bebermos um vinho especial vindo de Portugal. Quando chegamos, pedi um pouco de silêncio, pois não queria acordar minha esposa, caso ela estivesse dormindo. Entramos em silêncio, e falei:
_ Esperem um instante, que vou ver se ela já esta dormindo.
_ Vá, nós o esperamos em silêncio.
Entrei na casa, que era grande, e fui até o nosso quarto. Assim que entrei, dei um grito de espanto e ira.
_Vagabunda! Enquanto estou com os amigos, me traí com meu escravo?
Todos correram até a porta do quarto. O negro pulou nu da cama e encolheu-se num canto. Estava assustado, sem compreender o que havia acontecido de errado naquilo que tínhamos combinado. Minha esposa estava assustada. Assim que gritei, ela acordou e me olhou espantada. A cara de sono ajudou muito meu plano.
Um dos meus amigos sacou de uma pistola e atirou no negro, quando ele correu para a janela tentando fugir, tal o medo que sentia.
O tiro foi certeiro. Varou-lhe as costas na altura do coração, e ele caiu de bruços, no parapeito da janela.
Não era isso que eu tinha planejado, não a morte do escravo. Eu só queria desmoralizá-la, mas já que ele estava morto, continuei com o plano. Fui até ela e esbofeteei-a várias vezes. Começou a sangrar, estava com os lábios feridos.
Chamei os amigos para a sala, e pedi que saíssem, pois eu estava muito abalado.
_ Nós vamos, mas caso o senhor precise de nosso testemunho estamos às suas ordens.
_ Poderiam tirar o corpo do negro do meu quarto?
_ Sim, nós o enterraremos longe da sua casa e depois falaremos com o capitão da guarda sobre o ocorrido.
_ Eu lhes agradeço.
_ E o que vai fazer com sua esposa? Não vai matá-la, vai?
_ Não, isto não. Vou expulsá-la desta casa hoje. O vigário precisa saber disto, pois vou anular o nosso casamento. “Uma afronta dessas deveria ser lavada com sangue!” exclamei.
_ Não faça isto. O melhor é mandá-la de volta para Portugal, eles que a recebam de volta. Imagine, uma mulher branca, e de família nobre, se deitar com um escravo. Ainda falamos mais um pouco, e depois saíram com o corpo do negro. Minha esposa estava aos prantos, encolhida na cama, beirando á histeria. Eu ainda a ofendi mais um pouco. No dia seguinte ela iria abandonar aquela casa, falei. Poderia ficar aquela noite, apenas para não ficar ao relento.
_ O que ela disse? Ou não reagiu.
_ Jurou que não sabia o porquê de tudo aquilo, que não sabia da presença do negro em nossa casa. Jurou, também, que ele não havia tocado nela, pois até a minha entrada no quarto ela estava dormindo. Eu não lhe dava ouvidos. Ela chegou a me mostrar que estava com todas as suas roupas íntimas. Não lhe dei chance alguma, pois fora eu quem arquitetara o plano. Nisto, bateram à porta. Um amigo voltara com o capitão e o vigário á minha casa. Assim que abri a porta, ele me perguntou:
_ Você não fez nada com ela, não?
_ Já me decidi, não vou sujar minhas mãos com sangue de uma vadia. Vou sair de casa esta noite, amanhã ela vai sair desta casa, não fica aqui nem mais um dia.
O vigário entrou no quarto. Pouco depois, voltou dizendo que ela jurava por Deus que era inocente.
_ Então, nós não vimos nada? Foi tudo ilusão, não padre? Será que está do lado dela?
_ Não ponha palavras em meus lábios, apenas estou repetindo o que ela me falou, barão.
_ Vamos, meu amigo, diga ao vigário como estava o negro, quando nós o vimos.
_ Sim, vigário, é verdade. Ele estava nu na cama. Suas roupas ainda estão lá, se o barão não as jogou fora.
_ Eu não toquei em nada. Vamos ver se ainda estão lá, ou se ela as escondeu também. De fato, as roupas do negro estavam ao lado da cama.
_ Vê isto vigário? Acha que cinco pessoas que viram a mesma coisa iriam se enganar?
_ Não foi isto que eu quis dizer. Talvez o negro tivesse entrado naquele momento.
_ Quer que eu acredite nisto também?
_ Sempre há a dúvida.
_ Neste caso, não. Eu sempre ia à cantina com os meus amigos e voltava tarde. Quantas vezes não terá me traído? Eu me mostrava enfurecido.
_ Eu vou leva-la para a paróquia por esta noite, amanhã decidiremos o que fazer.
_ Para mim está decidido: ela volta para sua família em Portugal! Aqui nesta casa não entra mais, já me decidi.
_ Vou sair um pouco. Quando voltar não quero vê-la mais aqui _ falei olhando para ela com ódio. Sai com meus amigos. Já era madrugada quando voltei, ela já não estava mais lá. Tinha levado somente algumas peças de roupa e nada mais. Nem suas jóias levou. Eu tomei um copo de aguardente e recostei-me numa cadeira de balanço na varanda. “Consegui me vingar”, pensei. “Agora ela vai ser o que sempre foi, uma rameira”. Acabei adormecendo, depois de um segundo copo de aguardente. Fui acordado de manhã pelo vigário.
_ Ela fugiu, barão! Não sei como, mas ela não estava mais na paróquia hoje cedo.
_ Não sabem para onde ela foi?
_ Não temos a menor idéia. Acho que ela ficou muito envergonhada por ter sido flagrada com o negro na cama.
_ Isto prova o que eu afirmei ontem à noite.
_ Onde será que ela se escondeu? O senhor tem alguma idéia?
_ Não e também não irei procura-la.
_ Vou ver se a encontro por ai. Não podemos deixa-la jogada num canto qualquer. Poderá cometer alguma loucura, pois ainda é uma criança.
_ Para me trair não era uma criança, vigário. Acho que é mais esperta que nós dois juntos.
_ Não diga isso, barão. Ela cometeu apenas um deslize.
_ Um deslize que me desonrou.
_ Bem, isto é verdade. Todos estão comentando sobre o fato. Acho que o senhor será motivo de piadas maldosas por algum tempo. Até mais tarde, barão!
Depois que o vigário foi embora, fiquei pensando no que ele falou: eu não tinha pensado nisto, mas agora era tarde. Teria que me fazer de surdo às risadas dos amigos. Já aparecera a primeira falha no meu plano quando o negro foi morto. Agora a segunda.
Precisava estar preparado para quando a família dela soubesse do caso. Mais tarde o vigário voltou à minha casa:
_ Não a encontramos em lugar algum, ela desapareceu de vez. Procuramos por todas as estradas, ninguém a viu.
_ Estranho. Onde ela terá se enfiado. Será que está escondida em alguma casa?
_ Não. Nós procuramos nas casas também, ninguém a ocultou.
_ Logo ela aparecerá caso não a tenham ocultado. A fome e a falta do conforto farão com que volte para a cidade.
_ Assim espero, barão. Gostaria que nada disto tivesse acontecido, Era tão criança ainda. Não sobreviverá nas selvas e isto me deixa muito triste. Eu comecei a pensar nisto como mais uma falha. Não tinha pensado nesta possibilidade. E se ela viesse a suicidar-se?
_ Vou chamar os empregados para que vasculhem tudo. Haverão de encontra-la esteja onde estiver. E todos foram procura-la. A busca se estende até o planalto. Nada, ninguém a tinha visto. Eu fiquei triste por isto. De certa forma eu é quem a havia impelido a isto. A culpa era toda minha. Passaram- se dois meses e nem sinal dela.
Foi neste tempo que seu pai chegou a Santos. Alguém fora a Portugal e contara sobre o ocorrido. Ele veio direto à minha casa. Eu o recebi meio bêbado. Havia adquirido o hábito de beber muita aguardente para aliviar minha consciência. Afinal, era de fato uma criança ainda. Poderia ter cometido algum deslize sem maiores conseqüências. Falei pouco com seu pai.
_Conte-me o que houve com minha filha, senhor barão.
_Vou falar-lhe, senhor ministro, mas não muito, pois não quero expor minha dor.
_Eu vim aqui para ouvir a verdade não sua dor, a minha também é muito grande.
Eu olhei para aquele homem. Tinha um ar nobre e leal. Quase lhe contei a verdade.
Devia ter feito isto, pois teria evitado um problema muito grande no futuro mas não tive coragem suficiente e contei-lhe minha versão do ocorrido.
Quando terminei, vi um homem digno conter seu pranto. Nos seus olhos cheios de lágrimas eu vi o tamanho de sua dor.
_Como pode uma coisa destas acontecer na vida de uma pessoa como minha filha? Jamais iria me passar pela cabeça que ela fosse mudar tanto em tão pouco tempo. Não uma menina como ela, que sonhava em entrar para um convento desde que era uma criancinha. Como pode ter mudado em tão pouco tempo?
_ Eu não sei dizer, pois aqui ela tinha todo conforto que tinha quando estava em sua casa, senhor.
_ Não duvido disto, pois estou vendo o luxo de sua residência.
_ Talvez uma separação tão brusca tenha alterado a sua formação.
_ Isto nunca. A formação dela foi ministrada desde o berço, não mudaria somente por causa da separação.
_ Quem sabe ela não gostava de mim e procurou vingar-se traindo-me com um negro.
_ Isto é possível, desde que o senhor a tratasse mal.
_ Eu nunca a tratei mal, gostava muito dela.
_ Então, é um mistério que só terá uma boa explicação quando nós a encontrarmos.
_ Já a procuramos por todos os lugares possíveis, ninguém a viu.
_ O senhor não teria nada a ver com o seu desaparecimento, não senhor barão?
_ Deus me livre disto. Não teria coragem de tirar-lhe a vida por nada deste mundo.
_ Assim espero, senhor barão. Até logo.
_ O senhor não quer ficar hospedado em minha casa?
_ Não. Depois de tudo que houve não tenho condições de aceitar o seu convite, obrigado.
_ Caso mude de idéia, minha casa está às suas ordens.
E ele foi embora. Ia cabisbaixo, mil idéias deviam estar lhe passando pela cabeça, pensei. O fato é que nunca mais o vi. Alguns dias depois voltou para Portugal, sem notícias de sua filha.
O SEU CORPO HUMANO É UMA ILUSÃO
Uma Mensagem de SAUL
Canalizada por John Smallman
22/09/2010
É muito fácil acreditar que vocês existem em um ambiente hostil onde vocês sempre têm que trabalhar duro para garantir sua segurança e sobrevivência; e se a ilusão fosse real, este realmente seria o caso.
O deus que vocês pensam que criou este universo desafiador não existe mais do que o próprio universo.
Esse deus é uma ficção da imaginação coletiva, inventado por vocês na tentativa de dar sentido ao ambiente insanamente hostil em que vocês parecem ter sua existência.
Mas Deus, seu Pai, os criou a partir do Amor infinito que é tudo o que existe, fazendo-os eternos, perfeitos e partes essenciais d'Ele.
Não há outra forma que Ele poderia ou teria criado vocês.
Vocês são pensamentos amorosos e eternos na Mente de Deus, onde tudo que vocês poderiam precisar ou desejar é imediatamente apresentado dentro de vocês.
Não há dor, sofrimento ou traição; isso não existe.
O corpo humano e a vida que vocês estão experimentando é uma ilusão que vocês criaram para a sua própria diversão.
Inicialmente ela lhes dava prazer e os fascinava e então vocês a expandiram - "Quanto mais, melhor!" - e conforme ela cresceu, ela começou a se tornar escura e ameaçadora, e vocês começaram a se perder dentro dela, pelo menos é o que parece.
Ela é somente um sonho, um sonho coletivo, que todos vocês experimentam de modo diferente, apesar de sua manifestação física ser aparentemente a mesma para cada um de vocês.
Mas vocês irão despertar, porque os sonhos são somente interrupções momentâneas da consciência, mesmo que eles geralmente pareçam durar longos períodos de tempo.
Muitos de vocês experimentam cair no sono, ter um sonho agitado e intenso, e então, quando acordam, descobrem que dormiram por um período muito pequeno de tempo.
E assim é com a ilusão.
Quando vocês despertarem, vocês se surpreenderão em como é efêmero o seu período de sono.
O tempo é a principal parte da ilusão, fazendo-a parecer muito real, e fazendo parecer que vocês estão aguardando que o momento de despertar ocorra.
É extremamente difícil para vocês entenderem enquanto continuam a manter a ilusão e a experiência das sensações que ela proporciona.
Então, focalizem-se no conhecimento de que o Amor de seu Pai por vocês é muito maior do que qualquer coisa que vocês possam conceber, e que a Vontade d'Ele para vocês é a eterna alegria.
Sendo este o caso, nada jamais poderá prejudicar vocês porque não é a Vontade d'Ele que vocês sejam prejudicados, e somente o que Ele deseja é real.
Lá no fundo de vocês este conhecimento está eternamente presente e jamais se perderá.
Vocês podem escolher não estar cientes disso enquanto caminham trôpegos na ilusão, mas quando vocês procurarem a saída, vocês a encontrarão e a reconhecerão.
É o seu sentimento de esperança, seu desejo de ser identificado e amado, e isto só pode ser realizado por Deus.
Ela está aí, porque Ele colocou aí no momento da aparente separação, e vocês jamais poderiam estar sem ela até despertarem e experimentarem eternamente essa esperança e esse desejo realizados.
Este é o seu destino e o seu Lar, e é onde vocês têm sua existência eterna e extática; é impossível para vocês não despertarem na alegre consciência do que é a divina e infinita Realidade de Deus e de vocês.
Fortaleçam sua esperança, imaginem seus mais profundos desejos sendo honrados e lembrem-se constantemente de que nada mais é possível além da Vontade de Deus, que também realmente é a sua, e saibam que assim é.
Com muito amor,
Saul
Fonte: http://johnsmallman.wordpress.com/
Tradução: SINTESE
http://blogsintese.blogspot.com/
"Nada Real pode ser ameaçado...
Nada irreal existe.
Nisto está, a Paz de Deus"
Uma Mensagem de SAUL
Canalizada por John Smallman
22/09/2010
É muito fácil acreditar que vocês existem em um ambiente hostil onde vocês sempre têm que trabalhar duro para garantir sua segurança e sobrevivência; e se a ilusão fosse real, este realmente seria o caso.
O deus que vocês pensam que criou este universo desafiador não existe mais do que o próprio universo.
Esse deus é uma ficção da imaginação coletiva, inventado por vocês na tentativa de dar sentido ao ambiente insanamente hostil em que vocês parecem ter sua existência.
Mas Deus, seu Pai, os criou a partir do Amor infinito que é tudo o que existe, fazendo-os eternos, perfeitos e partes essenciais d'Ele.
Não há outra forma que Ele poderia ou teria criado vocês.
Vocês são pensamentos amorosos e eternos na Mente de Deus, onde tudo que vocês poderiam precisar ou desejar é imediatamente apresentado dentro de vocês.
Não há dor, sofrimento ou traição; isso não existe.
O corpo humano e a vida que vocês estão experimentando é uma ilusão que vocês criaram para a sua própria diversão.
Inicialmente ela lhes dava prazer e os fascinava e então vocês a expandiram - "Quanto mais, melhor!" - e conforme ela cresceu, ela começou a se tornar escura e ameaçadora, e vocês começaram a se perder dentro dela, pelo menos é o que parece.
Ela é somente um sonho, um sonho coletivo, que todos vocês experimentam de modo diferente, apesar de sua manifestação física ser aparentemente a mesma para cada um de vocês.
Mas vocês irão despertar, porque os sonhos são somente interrupções momentâneas da consciência, mesmo que eles geralmente pareçam durar longos períodos de tempo.
Muitos de vocês experimentam cair no sono, ter um sonho agitado e intenso, e então, quando acordam, descobrem que dormiram por um período muito pequeno de tempo.
E assim é com a ilusão.
Quando vocês despertarem, vocês se surpreenderão em como é efêmero o seu período de sono.
O tempo é a principal parte da ilusão, fazendo-a parecer muito real, e fazendo parecer que vocês estão aguardando que o momento de despertar ocorra.
É extremamente difícil para vocês entenderem enquanto continuam a manter a ilusão e a experiência das sensações que ela proporciona.
Então, focalizem-se no conhecimento de que o Amor de seu Pai por vocês é muito maior do que qualquer coisa que vocês possam conceber, e que a Vontade d'Ele para vocês é a eterna alegria.
Sendo este o caso, nada jamais poderá prejudicar vocês porque não é a Vontade d'Ele que vocês sejam prejudicados, e somente o que Ele deseja é real.
Lá no fundo de vocês este conhecimento está eternamente presente e jamais se perderá.
Vocês podem escolher não estar cientes disso enquanto caminham trôpegos na ilusão, mas quando vocês procurarem a saída, vocês a encontrarão e a reconhecerão.
É o seu sentimento de esperança, seu desejo de ser identificado e amado, e isto só pode ser realizado por Deus.
Ela está aí, porque Ele colocou aí no momento da aparente separação, e vocês jamais poderiam estar sem ela até despertarem e experimentarem eternamente essa esperança e esse desejo realizados.
Este é o seu destino e o seu Lar, e é onde vocês têm sua existência eterna e extática; é impossível para vocês não despertarem na alegre consciência do que é a divina e infinita Realidade de Deus e de vocês.
Fortaleçam sua esperança, imaginem seus mais profundos desejos sendo honrados e lembrem-se constantemente de que nada mais é possível além da Vontade de Deus, que também realmente é a sua, e saibam que assim é.
Com muito amor,
Saul
Fonte: http://johnsmallman.wordpress.com/
Tradução: SINTESE
http://blogsintese.blogspot.com/
"Nada Real pode ser ameaçado...
Nada irreal existe.
Nisto está, a Paz de Deus"
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
As fontes Energéticas da Umbanda
As fontes Energéticas da Umbanda
Muitas pessoas necessitam, ainda, de algo que funcione como muletas psicológicas, a fim de desenvolverem seu potencial.
Mas na Umbanda o que acontece é bem diferente, o altar ou “gongá”, os objetos de culto e todo o simbolismo são utilizados visando compor o que as entidades chamam de “bateria magnética”, uma espécie de bateria psíquica que concentra as energias para as tarefas a serem realizadas.
A Umbanda, como já vimos, lida com fluidos, às vezes, muito pesados, com magnetismo elementar e uma grande quantidade de pessoas que vem em busca de recursos e devido à falta de informação não conseguem compreender seu verdadeiro objetivo.
O “gongá” é uma verdadeira concentração de energia, pois todos concentram nele seus pensamentos, suas orações, suas criações mentais mais sutis. Então quando os mentores espirituais precisam de uma cota de energia maior para a realização de determinadas atividades, recorrem a esse “depósito de energia”, mas o gongá é também um imenso reservatório de ectoplasma, força nervosa grandemente utilizada devido à natureza dos trabalhos.
Os cânticos ou “pontos cantados” também têm um profundo significado dentro dos rituais da Umbanda, usados não só para a invocação dos “guias”, ou mentores espirituais, e para a identificação dos mesmos quando estes se manifestam, servem também como condensadores de energia, é uma espécie de mantra, palavras consagradas por seu alto potencial de captação energética, e de acordo com o ponto cantado, uma imensa quantidade de energia vai se formando e se aglutinando na psicosfera ambiente, energia esta, que depois é absorvida pela aura dos que ali se encontram, além de se agregarem em torno do gongá.
Seguindo o mesmo processo, também temos os chamados “banhos de descarrego”, tão receitados pelas entidades, sabemos bem do poder das ervas e de seu magnetismo, que quando utilizados adequadamente podem operar verdadeiros prodígios, gerando equilíbrio e harmonia.
As plantas guardam, em seu estado de evolução, muita energia e vitalidade, os raios que são absorvidos do sol no processo da fotossíntese, formam uma aura particular em cada família do reino vegetal, que se associa ao próprio quimismo da planta, que quando são colocadas em infusão transmitem à água todo o seu potencial energético, curador e reconstituinte.
Quando o adepto toma o banho com a mistura de determinadas ervas, todo o magnetismo que ali está associado provoca em alguns casos, um choque energético ou uma reconstituição das camadas mais externas de sua aura. Na verdade, isso não tem nada a ver com o misticismo, é puramente científico. Sob a influencia abençoada das ervas, muitos benefícios tem sido alcançados por inúmeras pessoas. Na atualidade, muitos cientistas deram sua contribuição com a descoberta dos florais, que obedecem ao mesmo princípio terapêutico dos chás e banhos de ervas.
Nas defumações, empregadas na Umbanda, o princípio é o mesmo, mas em lugar de empregar as ervas em infusão, elas são queimadas, e na queima, suas propriedades terapêuticas são transmitidas e utilizadas de forma energicamente pura, ou seja, o fogo, a combustão, transforma a matéria em energia, isto é a lei da física, e quando determinada erva é queimada, sua parte fluídica ou etérea se concentra aliando-se ao seu potencial próprio, o potencial da parte física que se transforma em energia no momento da combustão, o produto obtido aí, aliado ao fluido energético dos espíritos que sabem manipular tais recursos, são de eficácia comprovada em casos de parasitismos, simbioses e larvas astrais, que são literalmente arrancados de seus hospedeiros encarnados. Neste caso, também não se trata de misticismo, mas de puro conhecimento de certas propriedades dos elementos vegetais, animais e minerais a serviço do bem.
Podemos observar que todas essas energias são utilizadas para desestruturar as criações mentais inferiores que se encontram nas auras dos adeptos. Mas para muitos, tudo isso significa apenas uma forma de adorar ou de se prestar culto às forças da natureza, ou um elo de ligação e união com os guias e mentores espirituais, e é por isso que os umbandistas têm a necessidade de cada vez mais se esclarecer sobre as questões de sua religião para compreenderem as leis que regem as atividades da espiritualidade e para não continuarem na ignorância do que ocorre transformando tudo em misticismo.
Muitas pessoas necessitam, ainda, de algo que funcione como muletas psicológicas, a fim de desenvolverem seu potencial.
Mas na Umbanda o que acontece é bem diferente, o altar ou “gongá”, os objetos de culto e todo o simbolismo são utilizados visando compor o que as entidades chamam de “bateria magnética”, uma espécie de bateria psíquica que concentra as energias para as tarefas a serem realizadas.
A Umbanda, como já vimos, lida com fluidos, às vezes, muito pesados, com magnetismo elementar e uma grande quantidade de pessoas que vem em busca de recursos e devido à falta de informação não conseguem compreender seu verdadeiro objetivo.
O “gongá” é uma verdadeira concentração de energia, pois todos concentram nele seus pensamentos, suas orações, suas criações mentais mais sutis. Então quando os mentores espirituais precisam de uma cota de energia maior para a realização de determinadas atividades, recorrem a esse “depósito de energia”, mas o gongá é também um imenso reservatório de ectoplasma, força nervosa grandemente utilizada devido à natureza dos trabalhos.
Os cânticos ou “pontos cantados” também têm um profundo significado dentro dos rituais da Umbanda, usados não só para a invocação dos “guias”, ou mentores espirituais, e para a identificação dos mesmos quando estes se manifestam, servem também como condensadores de energia, é uma espécie de mantra, palavras consagradas por seu alto potencial de captação energética, e de acordo com o ponto cantado, uma imensa quantidade de energia vai se formando e se aglutinando na psicosfera ambiente, energia esta, que depois é absorvida pela aura dos que ali se encontram, além de se agregarem em torno do gongá.
Seguindo o mesmo processo, também temos os chamados “banhos de descarrego”, tão receitados pelas entidades, sabemos bem do poder das ervas e de seu magnetismo, que quando utilizados adequadamente podem operar verdadeiros prodígios, gerando equilíbrio e harmonia.
As plantas guardam, em seu estado de evolução, muita energia e vitalidade, os raios que são absorvidos do sol no processo da fotossíntese, formam uma aura particular em cada família do reino vegetal, que se associa ao próprio quimismo da planta, que quando são colocadas em infusão transmitem à água todo o seu potencial energético, curador e reconstituinte.
Quando o adepto toma o banho com a mistura de determinadas ervas, todo o magnetismo que ali está associado provoca em alguns casos, um choque energético ou uma reconstituição das camadas mais externas de sua aura. Na verdade, isso não tem nada a ver com o misticismo, é puramente científico. Sob a influencia abençoada das ervas, muitos benefícios tem sido alcançados por inúmeras pessoas. Na atualidade, muitos cientistas deram sua contribuição com a descoberta dos florais, que obedecem ao mesmo princípio terapêutico dos chás e banhos de ervas.
Nas defumações, empregadas na Umbanda, o princípio é o mesmo, mas em lugar de empregar as ervas em infusão, elas são queimadas, e na queima, suas propriedades terapêuticas são transmitidas e utilizadas de forma energicamente pura, ou seja, o fogo, a combustão, transforma a matéria em energia, isto é a lei da física, e quando determinada erva é queimada, sua parte fluídica ou etérea se concentra aliando-se ao seu potencial próprio, o potencial da parte física que se transforma em energia no momento da combustão, o produto obtido aí, aliado ao fluido energético dos espíritos que sabem manipular tais recursos, são de eficácia comprovada em casos de parasitismos, simbioses e larvas astrais, que são literalmente arrancados de seus hospedeiros encarnados. Neste caso, também não se trata de misticismo, mas de puro conhecimento de certas propriedades dos elementos vegetais, animais e minerais a serviço do bem.
Podemos observar que todas essas energias são utilizadas para desestruturar as criações mentais inferiores que se encontram nas auras dos adeptos. Mas para muitos, tudo isso significa apenas uma forma de adorar ou de se prestar culto às forças da natureza, ou um elo de ligação e união com os guias e mentores espirituais, e é por isso que os umbandistas têm a necessidade de cada vez mais se esclarecer sobre as questões de sua religião para compreenderem as leis que regem as atividades da espiritualidade e para não continuarem na ignorância do que ocorre transformando tudo em misticismo.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A importância da água
A importância da água no nosso planeta é inigualável e significado de vida, dai a frase “água fonte de vida“, sendo também fundamental para o nosso organismo, a água tem um papel importante na nossa saúde , tendo a água diversas funções como:
Por aqui se percebe que quando a percentagem de tecido adiposo aumenta no nosso organismo diminui a percentagem de água no mesmo. Para as pessoas que pretendem reduzir a quantidade de massa gorda no seu organismo a importância da água é fundamental sendo a mesma responsável pelo maior numero de fracassos de perca de peso, isto porque no metabolismo da gordura o organismo produz água, sendo que para cada 500 g de gordura degradada, cerca 550 g de água repleta de resíduos são produzidos.
Para que essa água seja eliminada, evitando-se a sua retenção, há necessidade de se ingerir mais água, porém limpa, sem resíduos, para proporcionar o equilíbrio hídrico do organismo, garantindo o seu funcionamento de forma saudável dai a importância da água para perde peso. Sem uma hidratação adequada, o corpo fica inchado porque a concentração de sódio aumenta e é preciso compensá-la com retenção de líquidos. Para manter a hidratação do nosso corpo são necessários, no mínimo, 8 copos grandes de água por dia (cerca de 2 litros).
* A água transporta pelo nosso organismo os nutrientes e os detritos celulares resultantes dos processos metabólicos. A água transporta também outras substâncias, como hormonas, enzimas e células sanguíneas.
* A água é um excelente solvente e meio de suspensão, muitas substâncias dissolvem-se ou chegam mesmo a estar suspensas, permitindo que existam reacções químicas para formar novos compostos. Estas propriedades facilitam também a eliminação das toxinas acumuladas no nosso organismo através da urina.
* Outro dos benefícios da água tem a ver com o seu efeito lubrificante nas nossas articulações. A desidratação nas cartilagens provoca movimentos abrasivos quando existe um qualquer movimento ósseo resultante de uma deficiente hidratação das extremidades ósseas.
* A água é um dos reguladores de temperatura do nosso organismo.
* A água é essencial para todos os processos fisiológicos de digestão, absorção assimilação e de excreção.
* A água é um excelente solvente e meio de suspensão, muitas substâncias dissolvem-se ou chegam mesmo a estar suspensas, permitindo que existam reacções químicas para formar novos compostos. Estas propriedades facilitam também a eliminação das toxinas acumuladas no nosso organismo através da urina.
* Outro dos benefícios da água tem a ver com o seu efeito lubrificante nas nossas articulações. A desidratação nas cartilagens provoca movimentos abrasivos quando existe um qualquer movimento ósseo resultante de uma deficiente hidratação das extremidades ósseas.
* A água é um dos reguladores de temperatura do nosso organismo.
* A água é essencial para todos os processos fisiológicos de digestão, absorção assimilação e de excreção.
Distribuição da água no nosso organismo.
A quantidade de água que existe no nosso corpo varia com a idade, sexo, massa muscular e com a percentagem de tecido adiposo. Em pessoas saudáveis as variações da quantidade de água no corpo surgem no crescimento, aumento ou perda de peso, durante a gravidez e lactação. O total de água corporal varia de pessoa para pessoa, sendo esse valor afectado por diversos factores, como:* Massa muscular: De 70% a 75% do peso corporal nos adultos é constituído por massa muscular, sendo esta constituída por 73% de água.
* Tecido adiposo: A percentagem de tecido adiposo no nosso organismo vai dos 10% aos 40% ou mais, contendo apenas 30% de água.
* Tecido adiposo: A percentagem de tecido adiposo no nosso organismo vai dos 10% aos 40% ou mais, contendo apenas 30% de água.
Por aqui se percebe que quando a percentagem de tecido adiposo aumenta no nosso organismo diminui a percentagem de água no mesmo. Para as pessoas que pretendem reduzir a quantidade de massa gorda no seu organismo a importância da água é fundamental sendo a mesma responsável pelo maior numero de fracassos de perca de peso, isto porque no metabolismo da gordura o organismo produz água, sendo que para cada 500 g de gordura degradada, cerca 550 g de água repleta de resíduos são produzidos.
Para que essa água seja eliminada, evitando-se a sua retenção, há necessidade de se ingerir mais água, porém limpa, sem resíduos, para proporcionar o equilíbrio hídrico do organismo, garantindo o seu funcionamento de forma saudável dai a importância da água para perde peso. Sem uma hidratação adequada, o corpo fica inchado porque a concentração de sódio aumenta e é preciso compensá-la com retenção de líquidos. Para manter a hidratação do nosso corpo são necessários, no mínimo, 8 copos grandes de água por dia (cerca de 2 litros).
* Cérebro: Este será o maior choque para todos, pois o nosso cérebro é constituído por 85% de água e é por este motivo que existem muitas dores de cabeça que deixariam de existir com um pouco mais de água, principalmente nas mulheres. Não existindo água suficiente para o seu funcionamento o cérebro recorre ao intestino para repor a quantidade em falta, fantástica a forma de funcionamento do nosso organismo.
* Pulmões: 80% constituídos por água.
* Rins: 80%.
* Sangue: 79%.
* Coração: 77%.
Fonte: (FNB)Institute of Medicine, 2004
* Pulmões: 80% constituídos por água.
* Rins: 80%.
* Sangue: 79%.
* Coração: 77%.
domingo, 12 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
NOSSAS VELHAS PLANTAS...
Carta Aberta:
Realmente vergonhosa essa investida orquestrada da Revista Época e do Fantástico contra as plantas medicinais, os fitoterápicos e a
fitoterapia.
A entrevista do Dr. Drauzio a Época em 22/8/10 já antecipava as
barbaridades que estavam por vir no Fantástico na série É Bom Pra
Que, uma montagem orquestrada, pejorativa, tendenciosa e antiética, que se preocupou mais em mostrar as deficiências crônicas do SUS, através do caso da paciente com problema ortopédico, que sequer estava em tratamento com fitoterapia, num ataque frontal às políticas públicas de saúde do atual governo com finalidades claramente eleitoreiras, como já havia sido denunciado na semana passada através de mais de 240 mensagens de repúdio ao site da Revista Época, curiosamente da Editora Globo.
Foram tantas as críticas à entrevista do Dr Drauzio a Época, que
essa revista resolveu fazer matéria sobre o assunto, que foi às
bancas esse fim de semana, e que em vez de considerar a opinião de
verdadeiros especialistas e esclarecer a opinião publica, distorceu
e omitiu as informações fornecidas pelos profissionais
entrevistados, mesma estratégia utilizada no Fantástico, confirmando a postura tendenciosa e preconceituosa dessas mídias, confundindo a opinião publica e desrespeitando mais uma vez os profissionais que trabalham seriamente pela implantação da fitoterapia no SUS.
O Dr Drauzio, que se diz pesquisador de plantas medicinais mas que
nunca compareceu a qualquer dos inúmeros eventos científicos da
área, afirma que não existem estudos clínicos controlados com
fitoterápicos. Por solicitação da reportagem da Época, enviei a essa
revista dez referencias de estudos clínicos controlados, incluindo
alguns estudos de revisão que reúnem diversos desses realizados em
vários países, que propositalmente não foram incluídos na matéria,
alem de editarem as informações por mim fornecidas de forma
desconexa com o objetivo de esconder a verdade e proteger os
absurdos das afirmações desse médico-repórter que coloca sua
formação em medicina e sua imagem pública a serviço de interesses
velados.
Finalmente gostaria de destacar a fraca e lamentável participação do presidente do Conselho Federal Medicina no Fantástico, o Dr Roberto Luiz D’Avila, que alem de até hoje não ter se posicionado quanto à prática da fitoterapia, enquanto que os conselhos federais de nutrição, farmácia, odontologia já o fizeram em prejuízo da
categoria médica, ainda por cima reforçou a postura desinformada e
preconceituosa do Dr Drauzio.
Não é a toa que nosso país, detentor da maior flora do planeta,
trilha no segmento de fitoterápicos o mesmo caminho que nos
medicamentos convencionais, ou seja, dependência de mais de 80% de produtos importados, situação que a Revista Época, a Rede Globo e o Dr Drauzio parecem querer manter ao desvalorizar os esforços nacionais com essas matérias tendenciosamente montadas.
Essas pessoas só esqueceram que a verdade é mais forte que a mentira e que o povo simples do interior entende muito mais de plantas medicinais que o Dr Drauzio.
Lamentávelmente
Roberto L. Boorhem – Presidente da ABFIT – Associação Brasileira de Fitoterapia
Enviado por E-mail
terça-feira, 7 de setembro de 2010
HISTORIA DE UNA BELLA AMISTAD
HISTORIA DE UNA BELLA AMISTAD.
Un soldado que pudo regresar a casa después de haber peleado en la guerra de Vietnam, le habló a sus padres desde San Francisco: "Mamá, Papá. Voy de regreso a casa, pero les tengo que pedir un favor. Traigo a un amigo que me gustaría que se quedara con nosotros."
"¡Claro!" Le contestaron, "Nos encantaría conocerlo."
"Hay algo que deben de saber…" El hijo siguió diciendo… "Él fue herido en la guerra. Pisó en una mina de tierra y perdió un brazo y una pierna, él no tiene a donde ir, y quiero que él se venga a vivir con nosotros a casa." "Siento mucho el escuchar eso, hijo. A lo mejor podemos encontrar un lugar en donde él se pueda quedar." "No, Mamá y Papá, yo quiero que él viva con nosotros."
"Hijo…" Le dijo el padre, "Tú no sabes lo que estás pidiendo. Alguien que esté tan limitado físicamente puede ser un gran peso para nosotros. Nosotros tenemos nuestras propias vidas que vivir, y no podemos dejar que algo como esto interfiera con nuestras vidas. Yo pienso que tú deberías de regresar a casa y olvidarte de esta persona. Él encontrará una manera en la que pueda vivir él solo."
En ese momento el hijo colgó la bocina del teléfono. Los padres ya nunca volvieron a escuchar de él. Unos cuantos días después, como sea, los padres recibieron una llamada telefónica de la policía de San Francisco.
Su hijo había muerto después de que se había caído de un edificio. Fue lo que les dijeron.
La policía creía que era un suicidio. Los padres destrozados de la noticia volaron a San Francisco y fueron llevados a la morgue de la ciudad a que identificaran a su hijo. Ellos lo reconocieron, para su horror, descubrieron algo que no sabían, su hijo tan sólo tenía un brazo y una pierna.
Los padres de esta historia son como muchos de nosotros. Encontramos muy fácil el amar a esas personas que son hermosas por afuera o que son entretenedoras, pero no nos gusta la gente que nos hace sentir alguna inconveniencia o que nos hace sentir incómodos. Preferimos estar alejados de personas que no son muy saludables, hermosas o inteligentes como lo somos nosotros. Afortunadamente, hay una persona que no nos trata de esa manera. Alguien que nos ama con un gran amor, que siempre nos recibirá en su familia, no importa qué tan destrozados estemos, física o mentalmente.
Esta noche, antes de que te metas en la cama para dormir, haz una oración a Dios para que Él te de la fuerza para que puedas aceptar a la gente tal y como es, y para que nos ayude a ser mas comprensivos de esas personas que son diferentes a nosotros.
Existe un milagro que se llama 'Amistad' y existe en el corazón. Tú no sabes como pasa, ni como ha empezado, pero tú sabes la ayuda especial que tiene y te das cuenta que la amistad es el regalo más preciado que Dios te ha dado.
Los amigos son una joya muy rara, con toda la extensión de la palabra. Ellos nos hacen sonreír y nos apoyan para que nosotros progresemos. Ellos nos prestan un oído, comparten una palabra de sabiduría, y ellos siempre van a abrir su corazón para nosotros.
Publicado por MAGY
Un soldado que pudo regresar a casa después de haber peleado en la guerra de Vietnam, le habló a sus padres desde San Francisco: "Mamá, Papá. Voy de regreso a casa, pero les tengo que pedir un favor. Traigo a un amigo que me gustaría que se quedara con nosotros."
"¡Claro!" Le contestaron, "Nos encantaría conocerlo."
"Hay algo que deben de saber…" El hijo siguió diciendo… "Él fue herido en la guerra. Pisó en una mina de tierra y perdió un brazo y una pierna, él no tiene a donde ir, y quiero que él se venga a vivir con nosotros a casa." "Siento mucho el escuchar eso, hijo. A lo mejor podemos encontrar un lugar en donde él se pueda quedar." "No, Mamá y Papá, yo quiero que él viva con nosotros."
"Hijo…" Le dijo el padre, "Tú no sabes lo que estás pidiendo. Alguien que esté tan limitado físicamente puede ser un gran peso para nosotros. Nosotros tenemos nuestras propias vidas que vivir, y no podemos dejar que algo como esto interfiera con nuestras vidas. Yo pienso que tú deberías de regresar a casa y olvidarte de esta persona. Él encontrará una manera en la que pueda vivir él solo."
En ese momento el hijo colgó la bocina del teléfono. Los padres ya nunca volvieron a escuchar de él. Unos cuantos días después, como sea, los padres recibieron una llamada telefónica de la policía de San Francisco.
Su hijo había muerto después de que se había caído de un edificio. Fue lo que les dijeron.
La policía creía que era un suicidio. Los padres destrozados de la noticia volaron a San Francisco y fueron llevados a la morgue de la ciudad a que identificaran a su hijo. Ellos lo reconocieron, para su horror, descubrieron algo que no sabían, su hijo tan sólo tenía un brazo y una pierna.
Los padres de esta historia son como muchos de nosotros. Encontramos muy fácil el amar a esas personas que son hermosas por afuera o que son entretenedoras, pero no nos gusta la gente que nos hace sentir alguna inconveniencia o que nos hace sentir incómodos. Preferimos estar alejados de personas que no son muy saludables, hermosas o inteligentes como lo somos nosotros. Afortunadamente, hay una persona que no nos trata de esa manera. Alguien que nos ama con un gran amor, que siempre nos recibirá en su familia, no importa qué tan destrozados estemos, física o mentalmente.
Esta noche, antes de que te metas en la cama para dormir, haz una oración a Dios para que Él te de la fuerza para que puedas aceptar a la gente tal y como es, y para que nos ayude a ser mas comprensivos de esas personas que son diferentes a nosotros.
Existe un milagro que se llama 'Amistad' y existe en el corazón. Tú no sabes como pasa, ni como ha empezado, pero tú sabes la ayuda especial que tiene y te das cuenta que la amistad es el regalo más preciado que Dios te ha dado.
Los amigos son una joya muy rara, con toda la extensión de la palabra. Ellos nos hacen sonreír y nos apoyan para que nosotros progresemos. Ellos nos prestan un oído, comparten una palabra de sabiduría, y ellos siempre van a abrir su corazón para nosotros.
Publicado por MAGY
O AMOR SUPORTA INFORTÚNIOS NAS MÃOS DO AMADO
Através do Amor, o que é amargo parece doce,
Através do Amor, pedaços de cobre transformam-se em ouro.
Através do Amor, a borra sabe a puro vinho,
Através do Amor, as dores são como bálsamo.
Através do Amor, os espinhos se tornam rosas,
Através do Amor, o vinagre vira vinho doce.
Através do Amor, o pelourinho se transforma em trono,
Através do Amor, um revés da fortuna parece boa sorte.
Através do Amor, uma prisão parece um jardim de rosas,
Sem amor, um jardim parece uma grelha cheia de cinzas.
Através do Amor, o fogo ardente é uma luz agradável,
Através do Amor, o Demônio se torna uma huri.
Através do Amor, pedras duras tornam-se macias como manteiga,
Sem amor, a mole cera se transforma em duro ferro.
Através do Amor, a tristeza é como alegria,
Através do Amor, os vampiros se convertem em anjos.
Através do Amor, ferroes são como mel,
Através do Amor, os leões são dóceis como camundongos.
Através do Amor, a doença é saúde,
Através do Amor, a ira é como misericórdia.
Através do Amor, os mortos ressuscitam,
Através do Amor,o rei torna-se escravo.
Mesmo que te aconteça uma desgraça, considera com cuidado;
Olha bem aquele que te causa esse percalço.
A vista que contempla o fluxo e o refluxo das coisas boas e más
Abre para ti uma passagem do infortúnio para a felicidade.
Vês, portanto, como um estado leva-te a outro,
Um estado oposto gerando seu oposto em troca.
Se não sofreres temores depois de alegrias,
Como podes esperar prazeres depois de desgostos?
Enquanto temes a condenação do anjo da esquerda,
Os homens esperam a benção do anjo da direita.
Que possas ganhar duas asas! Um pássaro só uma asa
É impotente para voar, ó bem intencionado!
Permita-me agora me calar de vez,
Ou dá-me licença para explicar toda a questão.
E se não gostas disso e excluis aquilo,
Quem pode dizer qual é o teu desejo?
Deves ter a alma iluminada de Abraão
Para veres as mansões do Paraíso no fogo.
Passo a passo, ele ascendeu para além do sol e da lua,
E não ficou para trás, como uma corrente que tranca uma porta.
Uma vez que o "Amigo de Deus" ascendeu acima dos céus,
E disse: "Não amo a deuses que se põem",
Então esse mundo do corpo é um viveiro de concepções errôneas
A todos os que não escapam da luxúria.
Jalal ud-Din Rumi
Através do Amor, o que é amargo parece doce,
Através do Amor, pedaços de cobre transformam-se em ouro.
Através do Amor, a borra sabe a puro vinho,
Através do Amor, as dores são como bálsamo.
Através do Amor, os espinhos se tornam rosas,
Através do Amor, o vinagre vira vinho doce.
Através do Amor, o pelourinho se transforma em trono,
Através do Amor, um revés da fortuna parece boa sorte.
Através do Amor, uma prisão parece um jardim de rosas,
Sem amor, um jardim parece uma grelha cheia de cinzas.
Através do Amor, o fogo ardente é uma luz agradável,
Através do Amor, o Demônio se torna uma huri.
Através do Amor, pedras duras tornam-se macias como manteiga,
Sem amor, a mole cera se transforma em duro ferro.
Através do Amor, a tristeza é como alegria,
Através do Amor, os vampiros se convertem em anjos.
Através do Amor, ferroes são como mel,
Através do Amor, os leões são dóceis como camundongos.
Através do Amor, a doença é saúde,
Através do Amor, a ira é como misericórdia.
Através do Amor, os mortos ressuscitam,
Através do Amor,o rei torna-se escravo.
Mesmo que te aconteça uma desgraça, considera com cuidado;
Olha bem aquele que te causa esse percalço.
A vista que contempla o fluxo e o refluxo das coisas boas e más
Abre para ti uma passagem do infortúnio para a felicidade.
Vês, portanto, como um estado leva-te a outro,
Um estado oposto gerando seu oposto em troca.
Se não sofreres temores depois de alegrias,
Como podes esperar prazeres depois de desgostos?
Enquanto temes a condenação do anjo da esquerda,
Os homens esperam a benção do anjo da direita.
Que possas ganhar duas asas! Um pássaro só uma asa
É impotente para voar, ó bem intencionado!
Permita-me agora me calar de vez,
Ou dá-me licença para explicar toda a questão.
E se não gostas disso e excluis aquilo,
Quem pode dizer qual é o teu desejo?
Deves ter a alma iluminada de Abraão
Para veres as mansões do Paraíso no fogo.
Passo a passo, ele ascendeu para além do sol e da lua,
E não ficou para trás, como uma corrente que tranca uma porta.
Uma vez que o "Amigo de Deus" ascendeu acima dos céus,
E disse: "Não amo a deuses que se põem",
Então esse mundo do corpo é um viveiro de concepções errôneas
A todos os que não escapam da luxúria.
Jalal ud-Din Rumi
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