segunda-feira, 16 de agosto de 2010

VELAS

VELAS




Publicado em maio 13, 2007 por alexdeoxossi










A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.


Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo para sua mente uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.
A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo,tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.


A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.


Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.


Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.


Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.


No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, conseqüentemente, está sendo um mago.


Se uma pessoa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.


As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um – com propósito maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, ninguém fica impune junto à justiça divina. Voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações for preciso para expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.


Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos velhos, caboclos, para a firmeza de pontos, Conga, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe.


A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influencia se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com uma maior ou menor de velas acesas. Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”


Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar sérios problemas com esta atitude, de ordem espiritual.


Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar a vela. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.


VELAS QUEBRADAS OU USADAS
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas. A principio, pensei tratar-se de mera supertição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho de magia. Somente no caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente, a pessoa acredita que um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de seu fracasso o fato de a vela estar quebrada.


FÓSFORO OU ISQUEIRO


Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.


Normalmente, os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga, nos trabalhos de descarrego. O enxofre que a pólvora contém também está presente nos palitos de fósforo. Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido à sua composição química, em contato com o ar. A mente do médium capta essas vibrações, que funciona como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo desta forma uma limpeza psíquica no ambiente. Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium, se ele conseguir ativa-la para este fim.


VELA DE SETE DIAS


Na Umbanda, alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos de acordo com a psicologia, que um comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela isoladamente não há nenhum tipo de reforço que se baseia na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos. Na prática, constamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse tempo.

MEDITAÇÃO

Para trabalhos de meditação o uso das velas é excelente pois, além da diminuição dos estímulos visuais na semi-escuridão, força a atenção para a chama da vela, aumentando a capacidade de concentração. O contraste do claro-escuro contribui para lembrar as pessoas da necessidade de uma iluminação interior.

CORES E QUANTIDADE
Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais freqüente, devido à sua representação como símbolo da pureza. A cor branca na Umbanda é a cor do Orixá Oxalá. Daí a razão do uso de velas brancas na maioria dos rituais de magia, dentro da associação da pureza/Oxalá.
O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, tem uma vibração muito forte. As velas vermelhas, quando acesas dentro de seu ritual, vibram na mesma freqüência, com resultados mais favoráveis. Considerando que a força da vela está mais na força mental do mago, a cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de concentração, devido a conjugação de freqüências idênticas. Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos de magia, pois dependerá em grande parte da força mental do mago.

Ficou estabelecida que a cor amarela, que deriva da vermelha, é a cor do Orixá Iansã, também pelo fato de ser uma energia de luta. As velas acesas para Iansã deverão ser da cor amarela, para continuar em sua freqüência vibratória. A variação de quantidade de velas deve ser a mesma que se acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os objetivos da magia. Todavia, o umbandista deverá ter o cuidado de acender sempre em numero impar de velas, pois no ocultismo os números ímpares não se anulam, por terminarem sempre em um; daí sua força mágica, por não ser um numero divisível.
Acender apenas uma vela tem o sentido de unidade, de unificação. Três velas representam na mente humana a trindade divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Cinco velas representam em nosso inconsciente coletivo o próprio homem. Sete velas significam a junção do espiritual (3) com o material (4), ou simbolizam a união entre o microcosmo (homem) e o macrocosmo (Deus), e assim por diante.

A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma freqüência do Orixá Oxum, a senhora das águas doces. A vela de cor azul tanto pode ser acesa para Oxum como para Iemanjá, que aceita em seu ritual velas brancas. Por isso alguns Terreiros preferem usar as velas bicolores, nas cores azul e branca, para Iemanjá.

Estabeleceu-se a cor marrom-ocre é a cor do Orixá Xangô, levando-se em consideração a neutralidade dessa mesma cor. A energia de Xangô emana dos minerais, que possuem uma variedade muito grande de cores. Curiosamente, prevaleceu a cor mais freqüente, que a das pedras sobre a superfície da terra.


A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção das cores amarela e azul, vibra na freqüência do Orixá Oxossi, o senhor das matas. Assim, uma vela de cor verde, acesa numa mata, que tem a cor verde, possui uma força vibratória muito forte, facilitando o trabalho de magia.

A cor rosa, com sua vibração cheia de vida, vibra na freqüência da energia da falange dos espíritos das crianças, conhecidas também como Ibejis. Velas bicolores, nas cores azul e rosa, são acesas também com o mesmo resultado das velas cor-de-rosa.

A vela de cor preta, com sua vibração pesada, simboliza a morte física e tem a mesma freqüência do Orixá Omulu, o senhor da calunga ou do cemitério. Essa cor de vela jamais deve ser utilizada, pois sua freqüência é altamente negativa, o que usamos é a vela bicolor amarelo e preta.

As velas bicolores, nas cores vermelha e preta, são utilizadas para os Exús. Devem ser acesas com muita cautela e de preferência por quem conhece os segredos da magia, ou seja, por quem conhece a “mironga”. A vela vermelha e preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de luta; quando esta queimando a cor preta significa vitória sobre o objetivo proposto inicialmente.

As velas bicolores, nas cores branca e preta, são utilizadas nos trabalhos de magia dos Pretos Velhos e devem ser usadas sob a orientação direta dos próprios Pretos Velhos.

Para os trabalhos de alta magia, recomenda-se o uso de velas de cera, por sua constância e pela força de sua chama. É a vela ideal para as cerimônias de batismo das crianças, onde elas serão amenizadas do carma de seus inimigos de vidas passadas.

Anjo da Guarda – branca


Baiano – branca


Boiadeiro – branca


Caboclo de Ogum – bicolor branca e vermelha ou vermelha


Caboclo de Oxóssi – verde


Caboclo de Xangô – marrom


Caboclas – bicolor branca e verde ou branca, verde


Criança – rosa ou bicolor azul e rosa


Exú – bicolor preta e vermelha


Iansã – laranja


Iemanjá – azul claro ou branca


Marinheiro – bicolor branca e azul, ou branca, azul


Nanã – lilás


Obaluayê (Omulu) – branca e preta (amarela e preta)


Ogum – vermelha ou azul marinho


Ossãe – bicolor branca e verde


Oxalá – branca


Oxóssi – verde


Oxum – amarela ou azul anil


Pombo-Gira – vermelha


Pretas-Velhas – bicolor branca e preta, ou roxa


Pretos-Velhos – bicolor branca e preta


Xangô – marrom






***Obs.: Amados Irmãos, estas cores não são padrões em todos os Terreiros






MENSAGENS DAS VELAS

Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens:


Vela que não acende prontamente – Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar “poluído ou carregado”.


Vela queimando com chama azulada – O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está a caminho.

Vela queimando com chama amarelada – A sua felicidade está próxima.

Vela queimando com chama vermelha – O seu pedido está sendo realizado.

Vela queimando com chama brilhante – Você está tendo êxito no seu pedido.


Chama que levanta e abaixa – Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.

Chama que solta fagulhas no ar – O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.

Chama que parece uma espiral – Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.

Pavio que se divide em dois – Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.

Ponta de pavio brilhante – Sorte e sucesso no seu pedido.

Vela que chora muito – O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito emotiva, e sem forças.


Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta – O anjo pede mais oração.

Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto) – O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.

Chama enfraquecida – É preciso reforçar o seu pedido.


Chama que permanece baixa – De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.


Chama que vacila – Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.

Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras – Indica boa sorte.

Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas ESTÃO altas e brilhantes – Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.

Quando a vela forma uma ESPÉCIE de escada ao lado – indica que seu pedido está se concretizando.


Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar – É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois existem energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.


Obs.: Amados Irmãos, nem todos acreditam nestas mensagens acima descritas, mas não nos custa menciona-las.

SEGUNDO SUA FORMA

Velas quadradas – Mobilizam energias e propostas de teor material. Quando buscamos cimentar algo prático e objetivo. Agrega solidez e força.


Velas cilíndricas: São elementos de força que promovem a elevação, geram a sensação de superação. Usadas para crescimento e orientação. Ideais para superar limites e purificação espiritual.

Velas redondas – Ativam e facilitam as mudanças. Acender uma vela redonda serve para dar uma injeção de vigor a uma situação que se encontra adormecida. Uma carga de energia.

Velas triangulares ou hexagonais – Quando apresentam ângulos muito marcados geram uma energia de luta e combate. Pode-se usar para vencer uma concorrência ou para superar o outro em uma disputa comercial ou judicial.

Velas espiraladas – Quando se busca maior objetividade em assunto em que a fantasia está mesclada com a realidade. As que apresentam a forma de caracol são usadas para claridade mental e sabedoria interior.

Velas de mel – Sugerem doçura e harmonia. Indicadas para cumprir desejos de sintonia de casal e para criar bons laços de trabalho.


Velas com símbolos orientais – Quase todos eles são indicados para a prosperidade, sabedoria, saúde, paz e amor. Enquanto se queima vão ativando distintos símbolos ou setores de nossa vida.

Velas animal-print – As que são estampadas com texturas de animais selvagens são indicadas para sexualidade e potenciam a libido.

Velas frutais – São ótimas para indicar a melhor solução ante problemas de trabalho ou de resolução profissional.

Velas Flutuantes – Somente se utilizam para propósitos sentimentais. Devem ser acesas entre as 12hs e 18hs, durante o dia, enquanto rege o elemento sol para receber toda a força e energia. Se desejar fazer um jantar à luz de velas pela noite, basta colocar o recipiente com a água em pleno sol por cerca de duas horas.

Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.

Velas em gel – Não são as mais indicadas para pedidos, porém servem para tudo que seja a busca do equilíbrio energético ou em trabalhos com a aura humana, desde que se saiba onde deve buscar o equilíbrio.

SEGUNDO SEUS INGREDIENTES



Absinto: Estimulante geral para o cansaço mental e físico.


Alecrim: Traz saúde e sucesso nos negócios, acalma.

Alfazema: Acalma, limpa o ambiente.

Almíscar: Afrodisíaco, traz sensualidade e atração.

Amor Perfeito: Purifica, estudo, amor, elevação das vibrações.

Angélica: Fortifica a espiritualidade.

Anis: Para despertar o amor interno.

Anúbis: Para desperta a força.

Arruda: Proteção, limpa ambientes carregados.

Bálsamo: Acalma e equilibra a energia.


Bálsamo Rosa: Acalma, purifica, estudo, amor, elevação das vibrações, psíquicos.

Benjoim: Aumenta a espiritualidade, exorcismo.

Camomila: Acalma, purifica psíquico.

Canela: Estimulante; atraí prosperidade, bens matérias, equilíbrio mental.

Cânfora: Acalma, limpa ambientes carregados, desenvolvimento psíquico.

Cedro: Purifica, para despertar orças, psíquico.

Coco: Estimula o bem estar.

Cravo: Excitante, afrodisíaco, expulsar forças negativas, e expectorante.

Cravo-da-Índia: Purifica, para despertar força, espiritualidade, sensualidade e atração.


Dama-da-Noite: Ideal para encontros amorosos.

Egípcio: Purifica, amor.

Erva-Doce: Poderoso calmante.

Espiritual: Purifica, para despertar forças e espiritualidade.

Eucalipto: Purifica.

Eternum: Estudo, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquicos.


Flor-do-campo: Equilíbrio emocional.

Flor-de-Pitanga: Incentiva a criatividade.


Flor-da-Índia(Kewda) : Purifica as vias respiratórias.

Floral: Afasta os sentimentos negativos.

Heliotrópio: Amor.

Jasmim: Afrodisíaco, atrai paixão, melhora o humor, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquico.


Kamarc: Para despertar força.

Lavanda: Harmonia, paz e equilíbrio.

Lótus: Estudo, elevação das vibrações.

Maçã-Rosada: Acalma.


Madeira: Energia positiva, amor, elevação das vibrações.

Madeira Oriental: Sensualidade e atração.

Mirra: Traz saúde e sucesso nos negócios, oferenda aos Deuses, boa sorte, acalma, purifica,espiritualidade e psíquico.

Mirra Quefren: Para despertar força.

Musk: Cria um ambiente de sensualidade.


Nós Moscada: Diminui a ansiedade.


Néfer: Amor, sensualidade e atração.

Nefetis: Amor.

Ópio: Favorece a determinação, elevação das vibrações, estudo e psíquico, alucinógeno.


Ópio Rosa: Sensualidade e atuação.

Orquídea: Afrodisíaco.


Orquídea Azul: Psíquico.

Patchuli: Desperta a alegria, clarividência, sensualidade, atração, para despertar força.

Papoula: Psíquico.

Quefren: Elevação das vibrações e psíquico.

Rosa: Purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações, psíquico.

Rosa Branca: Purifica os sentimentos, acalma.

Rosa Musgo: Rejuvenesce, embeleza e amacia a pele.

Rosa Real: Útil na defesa da casa.


Rosário: Acalma, amor, elevação das vibrações.

Romanus: Para despertar força e psíquico.

Sândalo: Acalma, purifica, estudo, espiritualidade, amor, elevação das vibrações,sensualidade e atração,favorece a meditação e a intuição; equilíbrio mental.

Verbena: Atrai sorte.

Vetvert: Ativa a sensualidade, comando.

Violeta: Desperta autoconfiança, afrodisíaco.

Templum: Estudo, espiritualidade, elevações das vibrações, psíquico.

Ylag Ylang: Ativa a sensualidade, poderoso afrodisíaco.


Velas perfumadas – Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.

Florais – provocam sentimentos de alegria, amor e serenidade.


Amadeirados – para trabalho, dinheiro e profissão.

Especiarias – alecrim – protetor e revitalizante, menta- estimula e refresca.

Cítricos – podem ajudar a baixar a pressão sangüínea, são tonificantes do estômago e acalmam os nervos. Experimente o efeito revigorante, refrescante e ao mesmo tempo, calmante dos aromas de laranja e mandarina.

Sândalo – Sinta que a tensão nervosa desaparece e substituída por uma relaxante sensação de tranqüilidade e bem estar. Está indicado para o trabalho e dinheiro. Quando estamos tranqüilos o Universo flui em bendições para nós.

Pinho – Acenda sua vela em um destes pequenos fornos de cerâmica, onde se agrega óleo, e sinta como o stress e a confusão mental desaparecem. O fresco aroma das madeiras de pinho, melhora muitas doenças, como reumatismo, resfriados, tosse e dor de garganta. Os músculos doloridos se relaxam.

Lavanda – Sinta o ar mais leve e o espírito elevado. Muito eficaz para dores de cabeça provocada por olho gordo Também pode ser usada no dormitório das crianças quando estão doentes. Outra maneira de eliminar a dor de cabeça, no ato, é usar um raminho de lavanda fresca sobre a testa. Mergulhe-a previamente em água fria e aplique diretamente sobre a frente, olhos, alto da cabeça e nuca.

Limão – Verá como desaparecem os insetos, ao mesmo tempo em que sente a frescura da fragrância de limão. Empregado para acalmar os nervos e aliviar dores de cabeça depois de um dia de stress.

Eucalipto – Acenda sua vela e note que como fica mais fácil respirar à medida que se espalha a essência de eucalipto. Resolvem os conflitos e ansiedade, favorecem a claridade de pensamento.


Obs.: O subtítulo SEGUNDO SUA FORMA e SEGUNDO SEUS INGREDIENTES é na visão do esoterismo.


LEMBRETES:


Não recomendamos aos Umbandistas fazerem velas com restos de outras velas, seja qual for o motivo, pois as conseqüências são imprevisíveis. Com a magia não devemos nos arriscar; ou temos certeza, ou não a realizamos. Os restos de velas estão impregnados das energias mentais de quem as acendeu. Aproveitar esses restos é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias; como não sabemos com qual intenção as velas foram acesas, haverá fatalmente um choque entre diversas energias.


A vela acesa para o anjo da guarda ( que seu campo vibratório representa) deverá ser acesa, sempre, com um copo d’água ao lado, para captar as cargas negativas que poderão prejudica-lo nas tarefas que irá realizar. A vela acesa para seu anjo da guarda deverá obedecer ao seguinte ritual: um copo com água limpa, um pedaço de papel quadrado, de cor branca (sem pautas), para vibrar na mesma freqüência da vela, com seu nome, ou o nome de quem você deseja ajudar, escrito em forma de cruz, ou seja, o nome na posição horizontal e vertical. A vela deverá ser colocada à direita do copo d’água. Os resultados são excelentes e deverá ter cuidado com o seguinte: deverá acender a vela num local seguro, para evitar incêndio, acima de sua cabeça, onde não tenha trânsito de pessoas.

CONSAGRAÇÃO DAS VELAS

Esta parte é fundamental pois é a consagração que torna a vela um objeto mágico. Sem ser consagrada uma ela é apenas um cilindro de parafina com um pavio que serve para iluminar ambientes escuros, mas com a consagração ela se torna um instrumento de magia capaz de estabelecer contato direto com planos sutís e entidades.


Poderia-se dizer até que a consagração é o ato de batismo da vela.


Esse ato de consagração, esse batismo, deve ser feito com óleo, mais preferencialmente aquelas essências aromáticas à base de óleo. Essa prática é milenar e até no Êxodo (Bíblia) se encontram referências sobre óleos de consagração.


No comércio especializado você adquire (ou fabrica você mesmo) um vidro de essência à base de óleo. Particularmente eu prefiro a de rosas, por ser mais forte mas você escolhe a que mais lhe agradar, desde que seja à base de óleo porque há muitos tipos de essência e nem todas tem óleo, que nesse caso é essencial.

Pegue esse vidro e vá para um lugar sossegado onde não vá ser interrompido. Sente-se. Respire fundo algumas vezes, visualizando uma luz dourada cintilante envolvendo o ambiente. Após alguns minutos, abra o vidro, ponha um pouco de óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer, então pegue o vidro e vá passando as mãos nele e diz em voz baixa : ” Em nome do Poder Maior eu te consagrado e te santifico para que a partir dessa hora sagrada sejas elo de ligação entre as coisas da Terra e a Divindade, que possas me ajudar em toda obra do Bem e que exerças a força que te concedo. E que tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder Maior. ” Isso deve ser repetido três vezes, com muita convicção, a fim de que o óleo seja impregnado. A consagração do óleo é feita de uma vez só pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um bom tempo. Se achar necessário, pode repetir a consagração sempre que achar mais adequado.

Agora vem a consagração da vela. Alguns místicos preferem chamar de unção, mas pessoalmente acho que consagração seja mais adequado.


Pegue a vela (sendo mais de uma, deve ser feito com uma de cada vez, para que a impregnação não seja diluída) ; pegue o óleo e molhe os dedos ; agora pense, visualize seu desejo com tanta convicção como se ele já estivesse realizado, visualize que o ritual que irá executar atingiu o objetivo. Se você deseja ATRAIR alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela DE CIMA PARA BAIXO ; se deseja AFASTAR alguma coisa, faça-o DE BAIXO PARA CIMA. Se desejar você também pode escrever na vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado : para escrever na vela use sempre uma ponta de aço. Depois de escrever, passe os dedos com óleo (escrever na vela é opcional).


Enquanto visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo. Tenha em mente que a força do seu pensamento é que tornará a vela um objeto mágico, por isso a chave é a visualização. Agora faça uma oração, de acordo com a sua crença pessoal.

Um detalhe importante : se após iniciado o ritual a vela se apagar (desde que não haja motivo, tais como correntes de ar) significa que ou a consagração não foi feita com êxito e por isso o ritual foi considerado ilegítimo, ou a intenção não é boa, ou ainda, as forças necessárias à execução do ritual não estão presentes. De qualquer forma, é um aviso que deve ser respeitado. Tendo verificado que a vela se apagou sem nenhuma razão aparente, suspenda o ritual naquele dia. Quando reiniciar, faça tudo de novo, inclusive a consagração do óleo.

Jamais reaproveite a vela usada em um ritual. Terminado o seu ritual as velas são apagadas e você pode guardá-las ou mesmo jogá-las fora, mas nunca reutilize velas ritualísticas, mesmo que tenham ficado “com pouco uso” . Se fizer esse reaproveitamento seu ritual será anulado, podendo até gerar efeito contrário ao que era esperado. Uma vela consagrada deve ser usada uma única vez.

E tenha em mente que a eficácia de um ritual depende muito do empenho, concentração, força de vontade e capacidade de visualização do operador. Você deve VER o resultado do seu ritual, deve ter convicção de que obterá seu objetivo. Realizar um ritual apenas por fazer, sem nenhuma convicção, é o que pode ser definido como desperdício de tempo. Chame para si a autoridade concedida pelo Poder Maior, e execute seu ritual sem pressa e sem estar sob pressão. Nenhum ritual deve ter menos de uns 45 minutos, porque se tiver menos que isso pode significar que o operador nem teve tempo de se envolver com ele, ou seja, a atitude física não teve tempo de estar sintonizada com a atitude mental. Todo e qualquer ritual, sendo executado corretamente, usará forças sutís que se não forem manipuladas de forma adequada poderão até se voltar contra o operador.






CONSELHOS ÚTEIS A RESPEITO DAS VELAS :


Se precisar apagar a vela que esteja sendo usada ritualisticamente JAMAIS o faça soprando a vela ; velas de ritual só podem ser apagadas com abafador ou com os dedos, jamais sopre essas velas.

A vela deve ser muito em fixada, se não tiver uma base grande. Especialmente no caso das cilíndricas,é importante fixá-las para que não caiam ; assim, use a cera dela mesma para fixar, mesmo que esteja em candelabro. Dependendo do tamanho é interessante colocá-la dentro de um copo ou de um vidro refratário, COM UM POUQUINHO D’ÁGUA NO FUNDO, para que a parafina não grude : havendo água no fundo (só um pouco) o que sobrar da parafina sai inteiro, sem grudar, mas sem água você só vai conseguir limpar o copo com água fervendo, porque gruda mesmo. No comércio há vidros especiais para velas de sete dias e outros tipos.

Às vezes acontece (com qualquer tipo de vela) que à medida em que ela vai se consumindo a parte já queimada do pavio vai se acumulando junto à chama, fazendo com que esta vá ficando muito forte e intensa, o que faz a vela queimar depressa demais e se esparramar, por isso é aconselhável, quando isso acontecer, cortar com uma tesoura essa parte preta do pavio já queimado.

Por precaução, especialmente nas atividades que vão requerer várias velas simultaneamente, é recomendável que se disponha de meios para enfrentar alguma provável emergência. Assim, aconselha-se que sempre se possa dispor de água suficiente para alguma eventualidade, ou então uma maneira rápida de abafar.

Amados Irmãos de Umbanda, chegaremos em um momento na Umbanda, o homem deverá estar plenamente consciente de que sua força mental é a sua grande aliada e nunca a sua inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio é superar a si mesmo. Em vez de acender uma vela, deverá acender sua chama interior e tornar-se um iluminado e, com o brilho dessa chama sagrada, mostrar o caminho aos seus irmãos.

Texto Elaborado por Alex






BIBIOGRAFIA:


Blog Povo de Aruanda
http://povodearuanda.blogspot.com/2006/12/o-poder-das-velas.html
Livro A Umbanda do III Milênio – Túlio Alves Ferreira – Editora Pensamento


Ione Aires Yananda

Alguns trechos retirados da internet, que não tinha a devida Autoria

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